quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Notícia da câmera federal

Casamento entre pais e filhos! É do Dep. Orlando Silva do PC do B o projeto 3.369/2015 que quer legalizar o incesto no Brasil! Nada novo vindo da esquerda brasileira aos moldes do Partido Comunista de Manuela Dávila, a referência feminista nomeada para vice-presidente na chapa de Haddad. A votação pede também a legalização do “poliamor” que é o casamento entre mais de duas pessoas! Ainda tem brasileiros ingênuos se perguntando o que tem a ver Comunismo com destruição da família, não conseguem nem mesmo associar feminismo e apoio ao incesto, enquanto militantes feministas exaltam nomes que lutam por essas causas nefastas. Aproveitando a ingenuidade e até ignorância da maioria , mais vozes influentes desses movimentos esquerdistas vão ganhando espaço nos governos de nosso país. Que Deus tenha misericórdia da nossa nação! #LuteComoUmaMãe

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Necromancia estudo

Sobre necromancia e a mulher de Endor
Devido às crenças de que as almas continuam vivendo em algum lugar no paraíso e que os mortos têm consciência, muitos acabam sendo vítimas de práticas que se dizem comunicar com os mortos. Todo um movimento chamado “espiritismo” que se dedica exatamente a esta prática. Deuteronômio 18:10-12 nos diz como o Senhor se sente sobre esta prática:
“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR.
Necromancia é colocada na mesma categoria dos bruxos, adivinhos (coloque aqui a astrologia), aqueles que passam seus filhos pelo fogo como oferenda, agoureiros, feiticeiro, mágicos, aqueles que consultam os mortos, encantadores. Como o próprio Senhor deixa claro: “todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor.” Qualquer um que se sinta tentado a fazer contato com mortos ou pratica coisas similares (incluindo astrologia e cartomancia), esteja certo que ele pratica algo que o Senhor considera detestável e, por conseguinte, sofrerá as consequências. Ninguém que mantenha contato com espíritos malignos, que se abre às trevas, sairá desta sem consequências devastadoras. Mas, vejamos outras passagens sobre este assunto:
Levítico 19:31
“Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.”
Levítico 20:6
“Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:27
"Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles."
2 Reis 21:6 (falando sobre Rei Manasses)
“E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.”
De acordo com a passagem acima, está claro, penso eu, que necromancia, invocação dos espíritos não seja algo inocente. É um pecado detestável. Por quê? Porque qualquer um que assim procede, especialmente invocação de espíritos malignos e ocultismo. Não há nada de inocente e real nisto. Eclesiastes 9:5-6 (e muitas outras passagens) nos diz claramente que:
“…mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”
Ao contrário à crença popular que crê em “almas” dos mortos flutuando pelo céu e nos observando, e que eles têm conhecimento e às vezes influenciam em acontecimentos em nosso mundo, a Palavra de Deus é clara ao nos dizer que os mortos NÃO SABEM NADA! Imagine se a Igreja realmente ensinasse o que a Bíblia ensina em relação aos mortos, ou seja, que eles estão dormindo inconscientes, aguardando a ressurreição. O diabo teria menos terreno para enganar o povo, mesmos Cristãos, a terem contatos com o que supostamente chamam de espíritos dos mortos.
A mulher de Endor
No final da 1 Samuel encontramos um incidente de uma certa cartomante usada pelo rei Saul para predizer sobre sua batalha contra os Filisteus. O fato se encontra em 1 Samuel 28, na qual lemos:
1 Samuel 28:3-8
“E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores. E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração. E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em Endor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar."
Tão logo Saul teve dificuldades em ouvir a Deus ele buscou por uma médium, uma mulher com espírito maligno para fazer um trabalho para ele. Ele sabia que isto era abominável ao Senhor, por isso ele mesmo havia expulsado os médiuns (cartomantes) da terra. E ainda assim, ele está agora pronto a ir e fazer o que é detestável ao Senhor ao contatar uma médium. Poderia ele esperar que Deus respondesse-lhe fazendo algo que considera repugnante. Sigamos em frente:
1 Samuel 28: 8-14
“E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser. Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazeres morrer? Então Saul lhe jurou pelo SENHOR, dizendo: Vive o SENHOR, que nenhum mal te sobrevirá por isso. A mulher então lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel. Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou com alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul. E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra. E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou.”
Vimos anteriormente que as cartomantes e demais que agem como elas são abominações, destetáveis ao Senhor. Essas mesmas práticas (necromancia, etc.) eram também feitas pelas nações que ali viviam antes de Israel. Necromancia não relação ALGUMA com o Senhor. Vimos também que os mortos não sabem nada e tampouco podem tomar parte em coisa alguma que acontecesse debaixo do sol. Lembrando que necromancia não é outra coisa senão o Diabo. Ele é o pai da mentira e não há verdade nele e no que ele faz. Foi portanto um espírito demoníaco fingindo ser Samuel quem apareceu a Saul e passou-lhe as informações que seu fim estava perto:
1 Samuel 28:15-20
“Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer. Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o SENHOR te tem desamparado, e se tem feito teu inimigo? Porque o SENHOR tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o SENHOR tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu próximo, a Davi. Como tu não deste ouvidos à voz do SENHOR, e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso o SENHOR te fez hoje isto. E o SENHOR entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o SENHOR entregará na mão dos filisteus. E imediatamente Saul caiu estendido por terra, e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel; e não houve força nele; porque não tinha comido pão todo aquele dia e toda aquela noite.”
O que a médium disse a Saul de fato veio a acontecer. Por isso muitos afirmam que foi realmente o morto Samuel que disse essas coisas profetizando a Saul. Todavia, isto não pode ser verdade, a menos que estejamos prontos a assumir que os mortos estão vivos e conhecem informações (uma vez que Eclesiastes não deixa dúvida que eles não tem conhecimento), como também estão disponíveis para responder ao povo que fazem estas coisas destetáveis ao Senhor, ou seja, estamos dispostos a assumir que o diabo e seus servos são capazes de trazer pessoas mortas, inclusive grandes servos de Deus como Samuel e faze-los profetizar! É óbvio que tal suposição é simples loucura. Eles não poderiam fazer isto! Mas e a informação? Onde o espírito maligno conseguiu o que “parece” ser a “informação” correta? Não sabemos de fato, mas o que o diabo disse teve efeitos devastador em Saul. Poderia ser que sua fala tenha se tornado o cumprimento de uma auto profecia trazida pelo próprio Saul a ponto de uma derrota total? O diabo sabia seguramente os pontos negativos do acampamento israelita, que provavelmente estavam temerosos, prontos para fugirem ante seus inimigos. Em 1 Samuel 28:5 veremos o quão aterrorizado Saul ficou quando viu o exército dos Filisteus que poderia ser um indicativo de como se sentia o povo Israelita. O texto afirma que Saul, o rei, ficou ainda mais aterrorizado. Esses dois fatos juntos poderiam ser uma receita para uma completa derrota. O que podemos saber com certeza, então, é que qualquer um que consulte “os mortos” não está de fato invocando um morto. Ao contrário, ele está invocando espíritos malignos, que fingem ser um morto com todas as terríveis consequências que isto traz, ainda mais sabendo que com essa atitude estará fazendo algo totalmente desagradável ao Senhor. De maneira semelhante, Saul aquele dia não falou com o “espírito” de Samuel, mas com um espírito maligno que se disfarçou de Samuel.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Estudo sobre o dízimo

Por décadas, a maior crítica ao dízimo sempre era porque "os pastores roubavam", e era um tal de "todo pastor é rico", etc. Isso numa tentativa de passar a imagem do evangélico como um verdadeiro idiota, que dá quase todo o seu dinheiro ao pastor. Essa ridicularização já era um meio de constranger os pedidos de dinheiro, e diminuir as ofertas nas igrejas. Fora os escândalos, que eram "um prato cheio" para alguns meios de comunicação.

Mas, com tudo isso, as igrejas evangélicas cresceram muito. Empresários, famosos, autoridades, enfim, pessoas de todas as classes se tornaram evangélicos. Logo, afirmar que toda esta gente é "otária", que só sabe dar dinheiro ao pastor, ficou complicado para os críticos. Ainda fazem piadas, óbvio, mas diminuiu muito. Hoje a estratégia é outra. A moda agora é afirmar que o dízimo era "apenas no velho testamento".

Ora, os dízimos e ofertas mantém as igrejas abertas. As pessoas sempre contribuíram para inúmeras ongs, projetos, entidades, etc. E porque não para uma igreja se manter?! O que existe hoje é uma verdadeira campanha contra o dízimo. São pessoas chamando dizimistas de "burros", "analfabetos", e agressões verbais de todos os tipos, simplesmente por contribuir com o dízimo para a sua igreja. E eu nem sou contra a pessoa tecer suas críticas a determinados exageros, ou a algum líder que enriqueceu rapidamente. Mas a generalização é um erro. Devemos ficar atentos, pois por detrás de todas estas afirmações, de ser do antigo ou novo testamento, pode haver algum outro objetivo.

Como uma organização religiosa vai se manter, com pagamentos de aluguel, luz, água, material de limpeza, material de santa ceia, cortinas, microfones, manutenção de instrumentos, lâmpadas, bebedouro com água, cadeiras, bancos, ornamentação da igreja, enfim, inúmeros gastos para se manter?! Sabendo de tudo isso, estas pessoas espalham incansavelmente na internet que o dízimo não é para os dias atuais, e citam seus emaranhados de críticas. Em alguns argumentos eles citam pastores que ficaram ricos (buscando uma forma de fazer o leitor concordar), em outros textos, citam alguns trechos bíblicos e suas explicações.

Existem pastores desonestos? Sim, claro que existem! Seria uma ingenuidade (ou omissão) da minha parte afirmar que não. Mas isso não anula o ato de dizimar!!! Cada um dará conta de si mesmo a Deus. Eu tenho que olhar unicamente para os MAUS exemplos? E os bons exemplos?! Já que é para olhar as "circunstâncias", eu não posso olhar então para os milhões de cristãos que testemunham as bênçãos que receberam com a fidelidade no dízimo?! Se eu mesmo já fui poderosamente abençoado, porque agora os textos CONTRA o dízimo vão me orientar a pensar diferente? Se eu aceitei a Jesus em uma igreja que estava aberta justamente porque os dízimos e ofertas dos irmãos ajudavam a mantê-la aberta, porque agora eu vou me posicionar contra a manutenção da Casa de Deus?!

Vejamos o que o Novo Testamento tem a nos mostrar em exemplos claros em que o dízimo e as ofertas tem amparo:

Lucas 18:12: "Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho". Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.

Mateus 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas".

No versículo acima, de Mateus 23:23, Jesus não está anulando o dízimo. Muito pelo contrário, ele reforça: DEVÍEIS FAZER ESTAS COISAS. Ou seja, não adiantava dar o dízimo, e não exercer a justiça, a misericórdia e a fé. Está claro no texto.

Jesus ainda chama a atenção para a OFERTA DA VIÚVA POBRE (Lucas 21:1-4) justamente por ela querer ajudar a obra de Deus!!! Este é o segredo do dízimo: não é dizimar por obrigação, porque é uma regra da igreja, como um ritual religioso, mas preocupado com o crescimento e expansão da igreja. N alegria de ver o Evangelho ser anunciado aos quatro cantos da terra.

Está havendo hoje uma inversão de valores em pessoas até sinceras, honestas, de boa índole, que estão compartilhando postagens contra o dízimo nas redes sociais. São pessoas decepcionadas com igrejas, pastores, o qual eu concordo com muitas coisas que estas pessoas descrevem. Sei muito bem que é verdade o que muitos descrevem sobre suas experiências em igrejas onde o pastor era um salafrário, espertalhão, e talvez esta frustração as conduza fortemente a esta linha de pensamento contra o dízimo. Mas vou dar um conselho: não misture as coisas. Um erro não justifica o outro. Eu passei por experiências de saber que o pastor estava se usurpando de quase tudo da congregação. Simplesmente mudei de igreja, e não deixei aquilo me abater e nem me posicionar contra as diretrizes da Obra de Deus.

Ou você pensa que estas pessoas que ficam 24h nas redes sociais espalhando textos contra o dízimo estão preocupadas com a sua vida espiritual? Por detrás de toda esta "cortina de fumaça" há um objetivo: acabar com as igrejas evangélicas. É a minha opinião. Cuidado para você, amigo leitor, não estar entrando em um jogo que Satanás está fazendo, envolvendo até pessoas sinceras como você, conduzindo a se posicionar contra a Igreja do Senhor na terra, independente da denominação. Não quer acreditar em mim? Ore, jejue, medite na Palavra. É o meu conselho.

"...Para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. (Atos 5:39b)

"Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições". (Hebreus 10:32)

"Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava". (João 12:5,6)

Estudo

Quais são as diferentes teorias da inspiração bíblica?

A doutrina da inspiração é o ensinamento de que a Bíblia é inspirada por Deus e é, portanto, a nossa regra infalível de fé e prática. Se a Bíblia fosse simplesmente o trabalho da imaginação humana, então não haveria nenhuma razão para seguirmos as suas doutrinas e orientações morais. A própria Bíblia faz a afirmação ousada de ser inspirada por Deus: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). Notamos duas coisas sobre a Escritura nesse versículo: 1) ela é "inspirada por Deus", e 2) também é "útil" para a vida cristã.

Há quatro pontos de vista sobre a inspiração:

1. A teoria neo-ortodoxa 
2. A teoria do ditado verbal
3. A teoria da inspiração limitada
4. A teoria da inspiração verbal e plenária

A teoria neo-ortodoxa da inspiração enfatiza a transcendência de Deus. A neo-ortodoxia ensina que Deus é tão completamente diferente de nós que a única maneira que poderíamos conhecê-lo é através da revelação direta. Esta visão da transcendência de Deus nega qualquer conceito da teologia natural (isto é, que Deus pode ser conhecido através da Sua criação). Além disso, a neo-ortodoxia nega que a Bíblia é a Palavra de Deus. Em vez disso, a Bíblia é uma testemunha, ou mediadora, da Palavra de Deus, Jesus. A teoria neo-ortodoxa da inspiração afirma que as palavras da Bíblia não são as palavras de Deus, mas são palavras falíveis escritas por homens falíveis. A Bíblia é apenas "inspirada" no sentido de que Deus às vezes pode usar as suas palavras para falar com as pessoas.

A teoria neo-ortodoxa é, na verdade, a teoria da inspiração nenhuma. Se a Bíblia é o produto falível de homens falíveis, então realmente não tem valor nenhum, pelo menos não mais do que qualquer outro livro. Deus pode muito bem "falar" conosco através de obras de ficção ou através da Bíblia.

A teoria do ditado verbal vê Deus como o autor da Escritura e os agentes humanos individuais como secretários recebendo um ditado. Deus falou, e o homem escreveu. Este ponto de vista tem algum mérito, uma vez que sabemos que há partes das Escrituras em que Deus essencialmente diz: "Escreve" (por exemplo, Jeremias 30:2), mas nem toda a Escritura foi criada dessa maneira. O Pentateuco é essencialmente uma crônica do povo judeu antes de se estabelecerem na Terra Prometida. Embora Moisés seja o autor principal, grande parte do Pentateuco precisou do seu trabalho editorial, já que ele, sem dúvida, compilou registros anteriores para um pouco da história. Lucas afirma no preâmbulo do seu Evangelho que realizou uma pesquisa detalhada sobre os acontecimentos da vida de Jesus antes de escrever (Lucas 1:1-4). Lê-se muitos dos livros proféticos como um diário da vida dos profetas. O ponto principal é que a teoria do ditado verbal só explica certas porções da Escritura, mas não toda ela ou nem mesmo a sua maioria.

A teoria da inspiração limitada é a teoria oposta à do ditado verbal. Enquanto a segunda vê a Escritura como sendo em grande parte uma obra de Deus com uma contribuição humana mínima, a primeira vê a Escritura como sendo primariamente o trabalho do homem com a ajuda limitada de Deus. A teoria da inspiração limitada diz que Deus guiou os autores humanos, mas permitiu-lhes a liberdade de se expressarem em suas obras, até mesmo ao ponto de permitir erros factuais e históricos. Felizmente, o Espírito Santo impediu erros doutrinários. O problema com essa teoria é que, se a Bíblia é propensa a erros em seus relatos históricos, então como podemos confiar nela em questões doutrinárias? Com uma inspiração limitada, a confiabilidade da Bíblia é posta em dúvida. Esta visão também parece ignorar o fato de que a história bíblica de redenção, do Gênesis ao Apocalipse, é contada com a história humana como pano de fundo – a doutrina é tecida dentro da história. Não podemos dizer arbitrariamente que a história é imprecisa e, em seguida, afirmar que contém um núcleo de verdade doutrinária.

A teoria final, que também é a teoria do Cristianismo ortodoxo, é a da inspiração verbal e plenária. A palavra plenária significa "completa ou repleta", e verbal significa "as palavras da Escritura." Sendo assim, a inspiração plenária e verbal é a teoria de que cada palavra na Bíblia é a própria palavra de Deus. Não significa que apenas as ideias ou pensamentos são inspirados, mas as próprias palavras. Segundo Timóteo 3:16-17 usa uma palavra grega especial, theopneustos, que literalmente significa "sopro de Deus". A Escritura é "soprada" da boca de Deus. As palavras da Bíblia são as palavras de Deus.

Além disso, "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Esta passagem nos dá uma ideia de como Deus inspirou os autores humanos. Homens falaram (ou escreveram) "movidos pelo Espírito Santo". O verbo para "movido" é usado para falar de uma vela sendo enchida de vento e carregando um barco ao longo da água. Quando os autores humanos colocaram a caneta no papel (por assim dizer), o Espírito Santo os "moveu" de modo que o que escreveram eram as palavras "inspiradas" de Deus. Assim, embora os escritos retenham a personalidade dos autores individuais (o estilo de Paulo é bastante diferente do de Tiago, João ou Pedro), as próprias palavras são exatamente o que Deus quis que escrevessem.

A visão correta da inspiração bíblica é a visão ortodoxa da igreja, que diz que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada de forma plenária e verbal.

domingo, 11 de agosto de 2019

Estudo da palavra.

É a Bíblia verdadeiramente a Palavra de Deus?


Nossa resposta a esta pergunta não irá apenas determinar como vemos a Bíblia e sua importância para nossas vidas, mas também, ao final, provocar em nós um impacto eterno. Se a Bíblia é de fato a palavra de Deus, devemos então estimá-la, estudá-la, obedecer-lhe e nela confiar. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, dispensá-la, então, é dispensar o próprio Deus.

O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidência e exemplo de Seu amor por nós. O termo “revelação” significa simplesmente que Deus comunicou à humanidade como Ele é e como nós podemos ter um correto relacionamento com Ele. São coisas que não poderíamos saber se Deus, na Bíblia, não as tivesse revelado divinamente a nós. Embora a revelação de Deus sobre Si mesmo tenha sido dada progressivamente, ao longo de aproximadamente 1500 anos, ela sempre conteve tudo que o homem precisava saber sobre Deus para com Ele ter um bom relacionamento. Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, é portanto a autoridade final sobre todas as questões de fé, prática religiosa e moral.

A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único sobre a Bíblia que a separa de todos os outros livros religiosos já escritos? Existe alguma evidência de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus? Estes são os tipos de perguntas que merecem análise se formos seriamente examinar a afirmação bíblica de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática.

Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

A fim de responder a estas perguntas, devemos observar tanto as evidências internas quanto as evidências externas de que a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus. Evidências internas são aquelas coisas do interior da Bíblia que testificam sua origem divina. Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a sua unidade. Apesar de, na verdade, ser composta de sessenta e seis livros individuais, escritos em três continentes, em três diferentes línguas, durante um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (que tinham profissões diferentes), a Bíblia permanece como um livro unificado desde o início até o fim, sem contradições. Esta unidade é singular em comparação a todos os outros livros e é evidência da origem divina das palavras, enquanto Deus moveu homens de tal forma que registraram as Suas palavras.

Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus é observada nas profecias detalhadas contidas em suas páginas. A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de nações individuais, incluindo Israel, ao futuro de certas cidades, ao futuro da humanidade, e à vinda de um que seria o Messias, o Salvador, não só de Israel, mas de todos que Nele cressem. Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos, ou das profecias feitas por Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente detalhadas e nunca falharam em se tornar realidade. Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo apenas no Antigo Testamento. Não apenas foi predito onde Ele nasceria e de qual família viria, mas também como Ele morreria e que ressuscitaria ao terceiro dia. Simplesmente não há maneira lógica de explicar as profecias cumpridas da Bíblia a não ser por origem divina. Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das profecias que a Bíblia contém.

Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é notada na sua autoridade e poder únicos. Enquanto esta evidência é mais subjetiva do que as duas evidências anteriores, ela não é nada menos do que testemunho poderoso da origem divina da Bíblia. A Bíblia tem autoridade única, que não se parece com a de qualquer outro livro já escrito. Esta autoridade e poder podem ser vistos com mais clareza pela forma como inúmeras vidas já foram transformadas pela leitura da Bíblia. Curou viciados em drogas, libertou homossexuais, transformou a vida de pessoas sem rumo, modificou criminosos de coração duro, repreende pecadores, e sua leitura transforma o ódio em amor. A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível por ser a verdadeira Palavra de Deus.

Além das evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus, existem também evidências externas que indicam isto. Uma destas evidências é o caráter histórico da Bíblia. Como a Bíblia relata eventos históricos, a sua veracidade e precisão estão sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. Através tanto de evidências arqueológicas quanto de outros documentos escritos, os relatos históricos da Bíblia foram várias vezes comprovados como verdadeiros e precisos. Na verdade, todas as evidências arqueológicas e encontradas em manuscritos que validam a Bíblia a tornam o melhor livro documentado do mundo antigo. O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a substanciar sua afirmação em ser a Palavra Deus.

Outra evidência externa de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a integridade de seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens vindos de diversas profissões e ofícios para registrar as Suas palavras para nós. Estudando as vidas destes homens, não há boa razão para acreditar que não tenham sido homens honestos e sinceros. Examinando suas vidas e o fato de que estavam dispostos a morrer (quase sempre mortes terríveis) pelo que acreditavam, logo se torna claro que estes homens comuns, porém honestos, realmente criam que Deus com eles havia falado. Os homens que escreveram o Novo Testamento e centenas de outros crentes (1 Coríntios 15:6) sabiam a verdade da sua mensagem porque haviam visto e passado tempo com Jesus Cristo depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. A transformação ao ter visto o Cristo Ressuscitado causou tremendo impacto nestes homens. Eles passaram do “esconder-se com medo” ao estado de “disposição a morrer pela mensagem que Deus lhes havia revelado”. Suas vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é seu “caráter indestrutível”. Por causa de sua importância e de sua afirmação em ser a Palavra de Deus, a Bíblia sofreu mais ataques e tentativas de destruição do que qualquer outro livro na história. Dos primeiros imperadores romanos como Diocleciano, passando por ditadores comunistas e até chegar aos ateus e agnósticos modernos, a Bíblia resistiu e permaneceu a todos os seus ataques e continua sendo o livro mais publicado no mundo hoje.

Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia a estabeleceu como histórica. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita. Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31). Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.”

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A PREGAÇÃO QUE INCOMODOU OS PADRES