quarta-feira, 20 de março de 2019

Significado de missionário

A palavra "missionário", deriva do latim, tem o mesmo sentido básico do termo grego "apóstolo" (enviado). Em termos bíblicos, "é ser chamado, escolhido, separado e preparado por Deus para levar a mensagem do Evangelho" . É ter o privilégio (dever) de poder levar "Pão" aos que têm fome e "Água" aos que têm sede de ouvir a Palavra de Deus (Am 8.11). Missionário é toda pessoa que está empenhada com o anúncio do Evangelho. É o agente autorizado da Igreja e por ela enviado a proclamar a mensagem do Evangelho.
Para Edison Queiroz missionário "É o enviado da igreja local para levar o Evangelho a pessoas de outro contexto cultural e geográfico".
Temóteo Ramos de Oliveira define missionário da seguinte forma: "É aquele obreiro dotado do ministério apostólico (Ef 4.11), enviado como Barnabé e Saulo (At 13.1-3), que, no cumprimento da Grande Comissão e com a visão dos campos brancos, leva a mensagem do Evangelho até os confins da Terra (At 1.8)".
Thomas Reginald Hoover define assim: "O termo ?missionário? quer dizer o que é enviado; no melhor sentido da palavra, é uma pessoa que atravessa, não somente fronteiras geográficas, mas lingüísticas e culturais".
Para George W. Peters "missionário é aquele que possui uma mensagem divinamente autorizada com o propósito definido de evangelização e de fundação e edificação de igrejas".
Segundo Roger Greenway, alguns motivos errados em se tornar um missionário podem ser :

1. O desejo de ser admirado e louvado por outros;
2. A busca por "auto-realização", sem levar em consideração o esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);
3. A busca por aventura e excitação;
4. A ambição em expandir a glória e influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país;
5. A fuga das situações desagradáveis do lar;
6. A esperança de sucesso profissional após um curto período de serviço missionário;
7. A culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário.

Para Greenway, os motivos corretos para missões são:

1. O desejo de que Deus seja adorado e sua glória conhecida entre todos os povos da Terra;
2. O desejo de obedecer a Deus por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: "Ide e fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19);
3. O desejo ardente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não-crentes para a fé em Cristo;
4. A preocupação de que igrejas cresçam e se multipliquem e de que o reino de Cristo seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

Portanto, o missionário deve ser:

1. Um estudante afinco da Palavra de Deus (2Tm 2.15);
2. Cheio do poder do Espírito Santo (At 11.24);
3. Direcionado por Deus (At 8.6-13; 10.9-16);
4. Acalorado (At 14.20-22).

O missionário deve ter:

1. A certeza da salvação (2Tm 1.12; 2Co 4.13);
2. A convicção do chamado (At 26.19; 2Tm 4.5);
3. Uma vida de oração (At 13.1-3; Rm 12.12);
4. Profunda paixão pelas vidas perdidas (1Co 13.1-8). 
5. Renúncia de tudo que for necessário (2Co 11.23-28);
6. Saber que o mundo sem Jesus está perdido (Rm 6.23).

O papel do missionário é levar outros a conhecer a Cristo através de seu exemplo de vida, de suas atitudes, de suas ações e de suas palavras. É promover a entrosagem do novo-crente em uma igreja local. Se não houver uma, será imprescindível plantar uma congregação.
O missionário dever ser uma pessoa de oração, visão, sensibilidade, compreensão, perseverança, coragem, compromisso a se comunicar da melhor maneira possível e dedicação ao estudo das Escrituras, indispensavelmente.
Precisamos abrir aqui um parêntese. Muitos missionários têm sofrido da síndrome da cobrança. Sentem-se na obrigação de produzir muito fruto e mostrar muito trabalho para justificar as contribuições financeiras que têm recebido. Isto não pode acontecer. Todo missionário deve trabalhar sabendo que acima de tudo vai prestar contas a Deus pelo trabalho realizado por suas mãos aqui na Terra. Nunca se deve trabalhar no campo por pressão alguma, mas por amor e vocação.
Existem vários fatores estressantes na vida do missionário. Vejamos:

1. De ordem cultural:
a) O aprendizado da língua;
b) O choque cultural.
2. De ordem traumática:
a) Desastres naturais;
b) Guerras;
c) Acidente;
d) Instabilidade política no campo missionário.
3. De ordem emocional:
a) O relacionamento com a família e amigos que ficaram;
b) Solidão;
c) Frustração.
4. De ordem física:
a) Enfermidades;
b) Clima;
c) Meio ambiente.
5. De ordem de apoio:
a) Ajuda financeira para o sustento;
b) Moradia.
6. De ordem espiritual:
a) A vida devocional;
b) Portas para a proclamação do Evangelho;
c) Entraves espirituais. 

Por causa do seu chamado, o missionário não encontra nenhum prazer nem realização a não ser fazendo a obra missionária. Se você é crente em Jesus Cristo não há alternativa. Não existe meio-termo nem outra saída. A ordem foi dada a todos os crentes (Mc 28.19-20). Todos os crentes em Jesus pertencem ao povo de Deus e como tal todos devem participar da missão. Missão não é um privilégio de alguns, é responsabilidade de todos. O cristão tem muito que fazer, muito que realizar. Não lhe falta oportunidade de missão.

quarta-feira, 6 de março de 2019

O martírio dos apóstolos

O Martírio dos Apóstolos

       O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus:

“Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lc 11.49).

“E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lc 21.16-17).

       Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo.

“Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (Jo 15.19-20).

“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mt 10.16-18).

       Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou:

“Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.16)

       Abro um parêntesis para uma reflexão: O Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram:
       ANDRÉ - Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (Jo 1.35-42; Mt 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.
       BARTOLOMEU – Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mt 10.3; Jo 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
       FILIPE – Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (Jo 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.
       JOÃO - O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (Jo 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mt 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (Jo 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (Jo 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.
       JUDAS TADEU - Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus:

"Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (Jo 14:22-23)

       Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.
       MATEUS - Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Mc 2.14; Mt 9.9-13; 10.3; At 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.
       MATIAS - Escolhido para substituir Judas Iscariotes (At 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
       PAULO - Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (At 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).
       PEDRO - Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mt 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.
       SIMÃO, o Zelote – Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.
       TIAGO, O MAIOR – Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mt 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.
       TIAGO, O MENOR – Filho de Alfeu (Mt 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.
       TOMÉ - Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (Jo 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.
LENDO ESSAS HISTÓRIA NÃO DIGO DE SER CHAMADO CRISTÃO!

Fim dos tempos

SILAS MALAFAIA PERMITE CARNAVAL DENTRO DA IGREJA E COLOCA BLOCO NA RUA

No fim do culto desde último domingo(3),O Pastor Silas Malafaia anuncio uma novidade em sua igreja que surpreendeu a muitos fiéis da Assembléia de Deus Vitória em Cristo.O Pastor de uma que já foi a mais tradicional das igrejas,apresentou a bateria escola de samba de sua própria igreja e a pôs para tocar dentro do culto antes do fim.
Antes da apresentação Silas Malafaia explicou que o grupo era composto por pessoas de sua igreja que aprenderam com mestre escola de samba para que pudessem se apresentar com perfeição.Malafaia contou que o grupo na verdade seria uma estratégia de evangelismo da igreja para ganhar almas.
Ele contou que no ano de 2018,mandou o grupo a primeira vez na rua no carnaval e cerca de 500 pessoas aceitaram Jesus ou voltaram pra igreja.O Bloco de Carnaval chamado de Reação,tem até dançarinas e pessoas que fazem teatro enquanto o grupo toca.Depois do fim do culto de carnaval,o grupo vai as proximidades os eventos de carnaval do Rio para tocar e pregar.

Malafaia permitiu que o grupo se apresentasse dentro da igreja e os membros caíram no samba e pareceram gostar muito da novidade.Antes de orar pelo grupo abençoando sua ida a rua,Silas Malafaia deu uma dura em internautas que assistiam pela internet o culto e comentaram negativamente.
O pastor fez questão de dizer que quem está criticando é “fariseu,religioso e está sentado com a bunda no sofá sem fazer nada”,esses foram os termos do pastor já exaltado.Ele ainda afirmou que a “língua do falador não vale mais que alma do pecador” e que por isso,não iria se intimidar com os comentários críticos a atitude de coloca um bloco de carnaval na rua. Malafaia ainda ressaltou a habilidade dos músicos do bloco que foram evangelizar debaixo de chuva e estando passíveis de enfrentar todo o tipo de reação das pessoas na rua.Ele incentivou e abençoou o grupo.


sábado, 2 de março de 2019

Sobre carnaval

Medita povo de #DEUS!

******* SOBRE O CARNAVAL *******

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja católica adota, oficialmente, o carnaval em 590 d.C.

A única diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses (demônios). O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da orgia, até Saturno e Baco, que era o deus da agricultura. Durante estas celebrações, conhecidas como “Saturnais” os escravos eram soltos e as pessoas dançavam na rua. Homens e mulheres que dançavam nus e se deliciavam regados a vinho agradando ao deus Baco/Dionísio.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

INCORPORAÇÃO PELA IGREJA CATÓLICA

No ano de 325 d/C no Concílio de Nicéia, o papa Silvestre I define o cálculo da data da Páscoa como sendo no primeiro domingo de lua cheia após o equinócio da primavera (data em que o dia e a noite têm a mesma duração) no hemisfério norte. Definida esta data, o carnaval vai entrar no calendário cristão como sendo imediatamente anterior a quarta-feira de cinzas.

Pertencendo ao calendário cristão, oficialmente no ano de 590 d/C o carnaval deixa de ser uma festa de comemoração da abundância da colheita para ser uma festa chamada de “carnelevale” que quer dizer “adeus a carne” ou “ a carne nada vale”, e assim com essa nova roupagem o carnaval é visto pela igreja católica romana.

E mesmo sendo uma festa com princípios associados a adoração aos deuses pagãos e com fins de libertinagem, infelizmente hoje, milhões a celebram, como se fosse algo "Normal".

“ADÚLTEROS E ADÚLTERAS, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se INIMIGO de Deus.” (Ya'akov/Tiago 4:4). Shalom.

Pastor Aluizio Manoel


As heresias da da igreja Mundial

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No desespero, Igreja Mundial, coloca bispo Amaury para vender pedra a R$ 1.000,00 Reais

O mais curioso , após tentar vários produtos, Valdemiro Santiago resolveu inovar, e através do bispo Amaury de Freitas
 
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Pedra a R$1.000,00
Bispo da Igreja Mundia vendendo pedra
A igreja Mundial do poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, passa pela pior crise financeira da história, onde alguns templos do interior de SP já foram fechados por falta de pagamento de aluguel.
A igreja, tem tentado contornar a crise instando os membros da congregação a doarem alem das ofertas que já fazem comumente. Embora Valdemiro Santiago tenha colocado novos produtos a venda, como chave, lenço, marreta, “óleo de Israel”, que seriam todos ungidos, parece que o caminho para escapar da crise é mais longo do que se pensava.
O mais curioso , após tentar vários produtos, Valdemiro Santiago resolveu inovar, e através do bispo Amaury de Freitas, seu braço direito, passou a vender pedra por um valor de R$ 1.000,00 Reais cada.
Segundo Amaury, apos investir, com ele diz, R$ 1.000,00 Reais, será enviado então um envelope com uma pedra colada nele, bastando somente remover e guardar o envelope. Ele orienta a guardar o papel, pois seria apenas simbólico.
Diz ainda que isso é bíblico,” e quero ver o macho na face da terra que vai remover da Bíblia o que tá escrito”.
Amaury, que seria o segundo no comando, também seria o mesmo que expulsou bispo Júlio do comando da Igreja Mundial de Guáruja, pois não concordou vender peixinho a R$ 1.000,00 Reais cada. Segundo Júlio em um áudio que viralizou, os objetos de Valdemiro Santiago seriam ” bugigangas”.

    sexta-feira, 1 de março de 2019

    Cantora Heloísa Lins


    Estado intermediário

    O Estado Intermediário
    por
    R. C. Sproul
     

    Ela não está morta, mas dorme” (Lucas 8:52). Jesus fez este comentário sobre a filha de Jairo, quando estava prestes a ressuscitá-la dos mortos. Freqüentemente a Bíblia refere-se à morte usando a figura do “sono”. Por causa dessa imagem, alguns têm concluído que o Novo Testamento ensina a doutrina do sono da alma.
    O sono da alma é geralmente descrito como um tipo de animação suspensa temporária da alma, entre o momento da morte pessoal e o tempo quando nosso corpo será ressuscitado. Quando nosso corpo ressuscitar dos mortos, a alma será despertada para iniciar uma continuidade pessoal e consciente no céu. Embora séculos possam se passar entre a morte e a ressurreição final, a alma “adormecida” não terá consciência da passagem do tempo. Nossa transição da morte para o céu parecerá ser instantânea.
    O sono da alma representa um afastamento do cristianismo ortodoxo. Ele permanece, entretanto, como uma minoria firmemente entrincheirada no meio cristão. A visão tradicional é chamada de estado intermediário. Este ponto de vista crê que na morte a alma do crente vai imediatamente estar com Cristo e experimentará uma existência pessoal contínua e consciente enquanto aguarda a ressurreição final do corpo. Quando o credo apostólico fala da “ressurreição do corpo”, não está se referindo à ressurreição do corpo humano de Cristo (o qual também é afirmado no Credo), mas à ressurreição de nosso corpo no último dia.
    O que acontece, porém, no intervalo? O conceito clássico é que na morte as almas dos crentes são imediatamente glorificados. São aperfeiçoadas em santidade e entram imediatamente na glória. O corpo físico, contudo, permanece na sepultura, aguardando a ressurreição final.
    Jesus prometeu ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Aqueles que apóiam o conceito do sono da alma argumentam que Jesus não poderia dizer que encontraria o ladrão no paraíso naquele mesmo dia porque ficaria morto por três dias e ainda não havia subido ao céu. Embora a ascensão de Cristo realmente não houvesse ainda ocorrido e seu corpo certamente estivesse no túmulo, ele havia entregue seu espírito ao Pai. Temos certeza de que no momento de sua morte, a alma de Jesus foi para o Paraíso, conforme havia declarado. Os defensores do sono da alma argumentam que a maioria das versões bíblicas tem se equivocado na posição da vírgula. Eles têm a seguinte redação: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.
    Com esta mudança na pontuação, o “hoje” então passa a referir-se ao tempo em que Jesus está falando, e não ao tempo em que ele encontraria o ladrão no paraíso. Esta pontuação, contudo, é improvável. Era perfeitamente óbvio ao ladrão em que dia Jesus estava falando com ele. Dificilmente era necessário que Jesus dissesse que estava falando “hoje”. Este desperdício de palavras, por parte de um homem que lutava para poder respirar nas agonias da crucificação é exatamente improvável. Pelo contrário, de maneira consistente com o resto das evidências bíblicas quanto ao estado intermediário (veja especialmente Filipenses 1:19-26; 2 Coríntios 5:1-10), a promessa para o ladrão é que ele estaria reunido com Cristo no Paraíso naquele mesmo dia.
    O estado do crente depois da morte é diferente e melhor do que o experimentado nesta vida, embora não seja tão diferente ou tão abençoado quanto será na ressurreição final. No estado intermediário iremos experimentar a continuação da existência pessoal e consciente na presença de Cristo.
    A provação da humanidade termina com a morte. Nosso destino final é determinado quando morremos. Não há esperanças para uma segunda chance de arrependimento depois da morte, e não existe nenhum lugar tal como purgatório para melhorar nossa condição futura. Para o crente, a morte é a emancipação imediata dos conflitos e problemas desta vida, quando então entramos em nosso estado de bem-aventurança.
    Apesar de a morte trazer descanso para a alma e a Bíblia freqüentemente referir-se a ela usando o eufemismo do “sono”, não é correto supor que no estado intermediário a alma dorme ou que permanecemos inconscientemente ou num estado de animação suspensa até a ressurreição final.

    Sumário
    1. O sono da alma afirma que há um período de inconsciente “animação suspensa” da alma entre a morte e a ressurreição final. É um afastamento do cristianismo ortodoxo.
    2. O estado intermediário refere-se à nossa presença consciente com Cristo no céu, como almas sem corpo, entre a morte e a ressurreição de nossos corpos.
    3. O estado intermediário é melhor do que nosso estado presente, mas não tão maravilhoso como nosso estado final.
    4. Não há uma segunda chance de arrependimento depois da morte.

    Para discussão e avaliação
    1. O que ensina a doutrina do sono da alma?
    2. Quais são os argumentos que os partidários da doutrina do sono da alma encontram para explicar que Jesus não se encontrou com o ladrão da cruz naquele mesmo dia no céu, conforme o texto de Lucas 23:43?
    3. Qual é o estado do crente após a morte?
    4. Após a morte, há alguma coisa que pode ser acrescentada ou subtraída, em relação ao destino eterno da pessoa? Por quê?


    Fonte: Verdades essenciais da fé cristã: doutrinas básicas em linguagem simples e prática. Volume 2 (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), pp. 91-92

    Postagem em destaque

    A PREGAÇÃO QUE INCOMODOU OS PADRES