quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Triste realidade no meio do povo pentecostal

Triste Realidade...

#CUIDADO
Um pastor pregando numa igreja pentecostal lotada, logo após a saudação inicial começou a sapatear e dizer:
Eis que vejo um anjo entrando na igreja...e a igreja começou a glorificar!
E continuou o pregador, eis que ele está vindo para o meio dos jovens...e os jovens por sua vez, começaram a pular!
E o pregador continuou dizendo, eis que agora ele está passando pelas irmãs...e aí meus queridos, era irmãs pulando pra todo lado e falando em "mistério" e fazendo aviãozinho e dando golpes no ar e chiando que nem panela de pressão!!!
E o pregador continuou narrando a trajetória do anjo e disse, e ele agora tá vindo pro altar no meio dos obreiros...aí a cena foi igual ou mais que no meio das irmãs!!!
E quando todos estavam "pegando fogo" disse o pregador:
E EIS QUE EU VOS DIGO QUE ESSE ANJO É SATANÁS!!!!!!!!!!
Aí, murchou todo mundo! E só se ouvia ecoar alguns "misericórdia Jesus!"
Este fato é real. E quem fez isto foi um pastor do ICP - Instituto Cristão de Pesquisas
Para provar para as pessoas que ali estavam que é muito fácil enganar os crentes pentecostais de hoje em dia!
É...meus irmãos com tantos picaretas, charlatães, sensacionalistas emocionais e oportunistas que andam pregando nas igrejas, tem muita gente "comprando gato por lebre".

Tomem cuidado, nem tudo que faz barulho é o Espírito Santo..

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Masturbação é pecado? Descubra nesse breve estudo.

A Bíblia nunca menciona especificamente a masturbação ou afirma se a masturbação é ou não pecado. Entretanto, não há dúvidas de que na grande maioria das situações as ações que levam à masturbação são pecaminosas. A masturbação é, quase sempre, o resultado final de pensamentos sensuais, estimulação erótica e/ou imagens pornográficas. São com estes problemas que devemos lidar. Se abandonarmos e vencermos os pecados de luxúria e pornografia, o problema da masturbação vai se tornar algo de mínima importância.
A Bíblia nos alerta para que evitemos até a aparência de imoralidade sexual (Efésios 5:3). Não vejo como a masturbação possa passar neste teste específico. Às vezes, um bom teste para saber se algo é ou não pecado consiste em verificar se você ficaria orgulhoso de contar aos outros o que acabou de fazer. Se for algo do qual ficaria sem graça ou envergonhado se os outros descobrissem, muito provavelmente é pecado. Um outro bom teste é determinar se podemos, honestamente e de consciência limpa, pedir que Deus abençoe e use esta atividade em particular para Seus bons propósitos. Não creio que a masturbação esteja na categoria das coisas que possamos ter “orgulho” ou genuinamente agradecer a Deus.
A Bíblia nos ensina: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Coríntios 10:31). Se há lugar para dúvida quanto a algo agradar ou não a Deus, então é melhor abandonar tal prática. Definitivamente, em relação à masturbação, há lugar para a dúvida. “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Romanos 14:23). Não vejo como, de acordo com a Bíblia, a masturbação possa ser considerada como algo que glorifique a Deus. Indo mais além, devemos nos lembrar de que nossos corpos, assim como nossas almas, foram redimidos e pertencem a Deus. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6: 19-20). Esta grande verdade deve pesar em relação ao que fazemos e até onde chegamos no que diz respeito a nosso corpo. Então, à luz destes princípios, definitivamente, devo dizer que a masturbação, de acordo com a Bíblia, é pecado. Não creio que a masturbação agrade a Deus, que evite a aparência de imoralidade ou passe no teste de Deus sendo proprietário de nossos corpos.

15 Mandamentos de homens" da tjs

Jesus falou daqueles que promovem as suas próprias crenças tradicionais e as colocam acima da Palavra de Deus. Ele disse que Deus acha vã a adoração dessas pessoas, pois ensinam “doutrinas como mandamentos de homens”. (Mateus 15.9) Um “mandamento de homens”, por oposição a um mandamento de Deus, é um ensino que os homens insistem que os seus seguidores aceitem e obedeçam, embora não esteja claramente expresso nas escrituras. Acredito que as Testemunhas de Jeová ensinam muitos desses “mandamentos de homens” como se fossem doutrinas. Por causa disso, acredito que a adoração que elas prestam a Deus é “em vão”. Fiz uma lista de 15 doutrinas das Testemunhas de Jeová que me parecem ser claramente “mandamentos de homens”.
1. Duas esperanças
As Testemunhas de Jeová ensinam que existem duas esperanças para os cristãos. Os apóstolos ensinaram que só existia “uma esperança” para todos os cristãos. (Efésios 4.4-6) Os apóstolos também proibiram que se ensinasse uma doutrina diferente da que eles ensinavam. Como as Testemunhas de Jeová ensinam doutrinas diferentes das dos apóstolos na questão de quantas esperanças existem para os cristãos, o seu ensino das duas esperanças/duas classes de cristãos, é contrário às escrituras e tem de ser encarado como um “mandamento de homens”.
2. Proibição de aceitar sangue
As Testemunhas de Jeová proíbem os seus membros de aceitar sangue. É amplamente entendido por todos os grupos cristãos exceto as Testemunhas de Jeová, que as instruções registadas em Atos 15.29, “continuai a abster-vos de coisas sacrificadas a ídolos e de sangue e de coisas estranguladas e de fornicação”, foram escritas como forte conselho para os novos cristãos, gentios convertidos, para evitarem ofender os cristãos judeus. Sabemos que isto é assim através do contexto. Atos 15.19, 20 diz: “A minha decisão não é atormentar aqueles das nações que se estão a virar para Deus, mas é antes escrever-lhes que se abstenham de coisas poluídas por ídolos, de fornicação, do que foi estrangulado e de sangue.” É claro que estas palavras não foram escritas como um decreto vinculativo imposto sobre os cristãos. Sabemo-lo, pois Paulo disse mais tarde que os cristãos primitivos tinham de facto liberdade para comer coisas sacrificadas a ídolos desde que isso não fizesse tropeçar os seus irmãos. (1 Coríntios 8.4, 7-9) Também o sabemos pois Paulo disse que para os cristãos “todas as coisas são lícitas mas nem todas são benéficas.” (1 Coríntios 6:12) Portanto, a proibição das Testemunhas de Jeová sobre o sangue não tem base nas escrituras. Por isso tem de ser encarada como um “mandamento de homens”.
3. Sinais do fim
As Testemunhas de Jeová ensinam que crime, guerras, doenças contagiosas, terramotos, fome e coisas semelhantes a estas são sinais da segunda vinda de Cristo e têm sido muito piores desde o ano 1914 do que em gerações passadas. Elas ensinam que isto prova que Cristo voltou nesse ano. Os factos mostram que isto é uma deturpação das escrituras. Leia Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 cuidadosamente e verá que o que Jesus disse realmente foi que essas condições existiriam desde esse tempo em diante, até à sua volta e não seriam de modo nenhum sinais da sua volta. Ele avisou os seus discípulos de que não deviam ficar preocupados com tais coisas. Ele disse: “Estas coisas têm de ocorrer, mas o fim não virá imediatamente.” (Lucas 21.9) Ele comparou os tempos difíceis às “dores de parto”. (Mateus 24.8) Pois assim como é frequente uma mulher passar por um longo e doloroso período de tempo antes de finalmente dar à luz, assim também Jesus indicou que o nosso mundo teria de enfrentar muita dor antes de Cristo voltar. Para apoiar a sua interpretação das escrituras a respeito de um “sinal composto da presença invisível de Cristo”, a Watchtower Society tem manipulado de forma desavergonhada as estatísticas a respeito de crime, guerras, doenças e terramotos, desde que começou a tentar provar as suas afirmações. A verdade, porém, é que desde 1914 nenhum destes problemas tem piorado e muitos deles até têm melhorado, se forem comparados com gerações passadas. Um estudo objetivo das escrituras e da História mostra claramente que a interpretação da Sociedade a respeito do “sinal composto” não é um ensino das escrituras, é uma tradição de homens.
4. O nome “Testemunhas de Jeová”
O nome “Testemunhas de Jeová” foi retirado das palavras de Deus a Israel, registadas em Isaías 43.10. Dar a um grupo cristão esse nome, contraria os ensinos das escrituras de várias maneiras. Primeiro, conforme foi mencionado, essas foram palavras dirigidas por Deus à nação de Israel, não foram dirigidas aos cristãos. A Bíblia diz-nos que os cristãos devem ser testemunhas de Jesus tal como os judeus eram testemunhas de Jeová. Jesus disse: “Sereis minhas testemunhas”. (Atos 1.8) E a própria Bíblia diz-nos que foi “por providência divina”, pela própria direção de Deus, que o Seu povo na era pós-judaica seria conhecido pelo nome de Jesus Cristo. (Atos 11.26) O uso do nome “Testemunhas de Jeová” é um “mandamento dos homens” que é contrário às escrituras.
5. A data 1914
O ensino de que Cristo voltou em 1914 é claramente uma tradição de homens, e a insistência em que todas as Testemunhas de Jeová têm de aceitar este ensino tradicional é com toda a certeza um “mandamento dos homens”. Há muito para dizer sobre este assunto, e não entraremos em pormenores neste artigo. Mas, como descobriram todos os estudantes da Bíblia que analisaram de forma imparcial este ensino das Testemunhas de Jeová, nem a História nem as escrituras o apoiam.
6. Ressurreição em 1918
O mesmo se pode dizer a respeito do ensino segundo o qual a ressurreição cristã ocorreu em 1918. Paulo disse que aqueles que ensinam que “a ressurreição já ocorreu” se “desviaram da verdade” e “estão subvertendo a fé”. (2 Timóteo 2.18) As Testemunhas de Jeová ensinam que “a ressurreição já ocorreu”. Portanto, o ensino de que a ressurreição ocorreu em 1918 é uma tradição de homens e é claramente anti-bíblico. A exigência da Watchtower Society de que todas as Testemunhas de Jeová aceitem este ensino tem de ser encarada como um “mandamento dos homens”.
7. Designação do “escravo fiel” em 1919
O ensino de que Jesus designou os homens que governam a Watchtower Society como o seu “escravo fiel” “sobre todos os seus domésticos” em 1919 não é claramente ensinado nas escrituras. Assim, também este tem de ser encarado como sendo um ensino dos homens, não de Deus. Não havendo nas escrituras qualquer declaração explícita no sentido de ter Cristo feito essa designação, tais alegações da Watchtower Society são extremamente presunçosas. E a Bíblia diz-nos que Deus odeia a presunção. (Isaías 13.11)
8. Uso do nome “Jeová”
O uso que a Watchtower Society faz do nome “Jeová”, não é bíblico. Eles acrescentaram o nome “Jeová” muitas vezes ao texto do Novo Testamento, embora admitam que “…nenhum manuscrito grego primitivo do ‘Novo Testamento’ que chegou até nós contém o nome pessoal de Deus.” (The Watchtower [A Sentinela], 1.º de Março de 1991, p. 28. [Tradução feita a partir da edição inglesa da revista]). A Watchtower Society disse que acredita que os apóstolos usaram o nome divino nos seus escritos originais mas estes foram corrompidos. Contudo, isso contradiz o que a própria Watchtower Society disse: “Jeová Deus cuidou de que sua Palavra fosse protegida não só contra os erros dos copistas, mas também contra as tentativas de outros de fazerem acréscimos a ela. A própria Bíblia contém a promessa de Deus, de que sua Palavra seria mantida numa forma pura para nós, hoje.” (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, 1982, p. 53) Portanto, as Testemunhas de Jeová não têm qualquer justificação para inserirem o nome Jeová no Novo Testamento, na sua Tradução do Novo Mundo, visto que esse nome não consta de nenhum manuscrito grego do Novo Testamento que tenha chegado até nós. Os historiadores dizem-nos que o nome pessoal de Deus, conforme usado no Velho Testamento, já não era usado na sua forma escrita, nem na sua forma falada, muitos anos antes do tempo de Cristo. Como tinham medo de que o uso comum do nome divino pudesse ser “usar o nome do Senhor em vão”, eles proibiram completamente o seu uso. Os historiadores dizem-nos que no tempo de Cristo o nome de Deus já não era usado. A Watchtower Society admite que o nome divino não consta em nenhum dos manuscritos do Novo Testamento. E a Watchtower Society diz-nos que Deus cuidou de que a sua palavra não fosse corrompida por copistas. A Bíblia diz-nos que para os cristãos o nome de Jesus devia ser promovido acima de todos os nomes. (Filipenses 2.9) As Testemunhas de Jeová não fazem isto. Inserir o nome “Jeová” na sua Tradução do Novo Mundo e promover esse nome acima de todos os nomes (em vez de promoverem o nome de Jesus, como a Bíblia diz que os cristãos devem fazer), é claramente uma tradição de homens. A insistência da Watchtower Society de que todas as Testemunhas de Jeová façam o mesmo é claramente um “mandamento de homens”.
9. Pregação de casa-em-casa
As Testemunhas de Jeová insistem em que todos os seus membros têm de participar no trabalho de pregar e de fazer discípulos. Contudo, a Bíblia diz que Deus só deu “alguns como evangelistas” e só “alguns como instrutores”. (Efésios 4.11) Embora todos os verdadeiros cristãos certamente se sintam motivados a compartilhar a sua fé com outros quando surge a oportunidade, o ensino de que Deus requer que todos os cristãos sirvam regularmente como pregadores de porta-em-porta contradiz as escrituras e por isso também tem de ser encarado como “mandamento de homens”.
10. Registar o tempo gasto na pregação
Na mesma linha de raciocínio, exigir que todos os que compartilham a sua fé mantenham um registo do tempo gasto nessa atividade, e depois façam um relatório para a congregação todos os meses, contendo o número de horas gastas, também é contrário aos ensinos das escrituras. Jesus ensinou que quando damos, não devemos deixar que outros saibam aquilo que damos. E ele também disse que os que deixam outros saber das boas obras que realizam, já têm a sua plena recompensa. Mas aqueles que dão em segredo, serão recompensados pelo seu pai, que está no céu. (Mateus 6.1-4) As Testemunhas de Jeová que são “publicadores regulares” deixam os anciãos saber exatamente quanto tempo gastam a pregar. As Testemunhas de Jeová que são “pioneiros” deixam todas as pessoas na sua congregação saber quantas horas pregam [existe um requisito mínimo de horas para alguém ser pioneiro]. A Watchtower Society encoraja este tipo de “tocar a trombeta”, o que contraria os ensinos de Cristo. Portanto, não há qualquer base bíblica para a ordem da Watchtower Society de que as Testemunhas de Jeová devem relatar o tempo gasto na pregação, pelo que essa ordem deve ser encarada como um “mandamento de homens”.
11. Proibições legalistas
Nem sequer é permitido às Testemunhas de Jeová decidir por si mesmas se podem oferecer às suas mães um cartão no Dia da Mãe, ou se podem celebrar o primeiro aniversário dos seus bebés. Isto não é cristianismo. É farisaísmo legalista. As Testemunhas de Jeová privam os seus membros da liberdade cristã através de muitos ensinos de homens, legalistas, semelhantes aos que foram mencionados. A Bíblia diz que “Onde está o espírito de Deus, ali há liberdade.” (2 Coríntios 3.17) Com este texto em mente, e porque não existe entre as Testemunhas de Jeová liberdade de ação, pensamento e expressão para discordar da a Watchtower Society, mesmo em assuntos menores como os acima citados, só podemos encarar as muitas proibições legalistas que a Watchtower Society impõe sobre as Testemunhas de Jeová, como “mandamentos de homens”, e não mandamentos de Deus.
12. Mais proibições
As Testemunhas de Jeová recusam-se a permitir que qualquer militar ou polícia adira à sua religião, apesar de o primeiro gentio aceite na congregação cristã ter sido um oficial do exército romano. Pedro batizou Cornélio sem ter exigido que ele renunciasse primeiro à sua profissão militar. (Atos 10) O facto de as Testemunhas de Jeová tratarem os candidatos ao baptismo de forma diferente de Pedro, mostra que também nesta área ensinam “mandamentos de homens” como se fossem doutrina. (Mateus 15:9)
13. Política de desassociação
As Testemunhas de Jeová “desassociam” pessoas por coisas que nunca foram mencionadas na Bíblia. Testemunhas de Jeová foram desassociadas por usarem tabaco, por celebrarem o Natal, por trabalharem para uma organização cristã de caridade e, com cada vez maior frequência hoje, simplesmente por admitirem que duvidam da Watchtower Society quando esta diz que é o único canal de Deus para a verdade na terra. Ao usar essas razões extra-bíblicas para desassociar pessoas e depois nem sequer falar com elas, a Watchtower Society mostra claramente que a sua política de desassociação também não passa de um “mandamento de homens”, não é um mandamento de Deus.
14. Crença de que só as TJ sobreviverão
As Testemunhas de Jeová ensinam que são as únicas consideradas cristãs por Deus, e que só elas têm a esperança de sobreviver ao Armagedom. Algumas Testemunhas de Jeová negam que a Sociedade ensine isto. Contudo, elas ensinam mesmo isso, conforme sabe qualquer Testemunha de Jeová bem informada. A Sentinela de 1.º de Setembro de 1989 diz na página 19: “Apenas as Testemunhas de Jeová, os do restante ungido e os da “grande multidão”, qual organização unida sob a proteção do Organizador Supremo, têm esperança bíblica de sobreviver ao iminente fim deste sistema condenado, dominado por Satanás, o Diabo.” As Testemunhas de Jeová têm ensinado já há muito tempo que todos os membros das igrejas da cristandade, que ainda forem membros dela ao ocorrer o Armagedom, serão destruídos por Deus. Isto equivale a julgar e condenar outros da pior forma possível. O julgamento de quem Deus aceita como cristãos e quem executará no Armagedom, pertence a Deus, não pertence a humanos. Jesus ordenou aos seus seguidores que ‘parassem de julgar para não serem julgados’, e que ‘parassem de condenar para não serem condenados.’ (Mateus 7.1; Lucas 6.37) O ensino das Testemunhas de Jeová segundo o qual Deus só aceita a adoração delas, só as considera a elas como cristãos e só elas “têm qualquer esperança de sobreviver ao fim iminente deste sistema condenado”, não é um ensino das escrituras e, na verdade, é totalmente contrário aos ensinos de Cristo. Assim, também esta crença tem de ser considerada um ensino de homens e não de Deus.
15. Assistência a 5 reuniões semanais
As Testemunhas de Jeová insistem que todos os seus membros têm de assistir a 5 reuniões semanais, de uma hora de duração cada, bem como várias assembleias e congressos ao longo do ano. Se não o fizerem, são consideradas espiritualmente fracas ou espiritualmente doentes. Embora a Bíblia encoraje os cristãos a não deixarem de se reunir, em nenhum lugar da Bíblia se diz aos cristãos que devem assistir a cinco reuniões por semana. Portanto, a exigência da Watchtower Society, de que todas as Testemunhas de Jeová assistam a essas reuniões, também tem de ser encarada como um “mandamento de homens.”
Conforme Jesus disse, “É em vão que continuam a adorar” a Deus “porque ensinam mandamentos de homens como se fossem doutrinas.” (Mateus 15.9)
Extraído do site corior.blogspot.com/ em 04/10/2013

O mito do pastor perfeito.

Já escrevi muito, e algumas vezes de forma confessional, sobre as mazelas do ofício pastoral.
Desprovido de qualquer paixão ou ressentimento, tenho como premissa a ideia de mostrar às pessoas que leem minhas matérias que nós, os pastores e ministros evangélicos, somos pessoas comuns em todos os aspectos. Ainda que alguns colegas queiram posar de “anjos” e outros de “semideuses”, somos de carne, ossos e imperfeições.
Uma das coisas que tem causado muita confusão e gerado falsas expectativas no público em geral, naquilo que tange ao ministério pastoral, é essa midiatização exagerada de obreiros que querem passar a imagem de imbatíveis ou intocáveis. Ledo engano.
Mesmo que muitos queiram suprimir ou não admitir, nós pastores somos tão humanos, tão gente como qualquer um e, portanto, fracos, carentes, volúveis, enfim, portadores de todas as mazelas comuns aos pobres mortais. Pastores se desesperam, se irritam, se enfurecem, têm ressentimentos (podem odiar até), se enfermam (física, psíquica e espiritualmente), se deprimem, sentem solidão, se frustram, têm dúvidas e possuem incontáveis medos.
Se a essa altura você imagina que quero justificar ou explicar pecados ou escândalos que pastores promovem por aí, está redondamente enganado. Também não desejo massacrar minha classe, como se eu mesmo estivesse imune às coisas que repudio, censuro e ataco com a veemência que me é peculiar. Muitíssimo pelo contrário. Os pecados e os escândalos protagonizados por alguns de nós só endossam minha tese aqui. Geralmente o problema é que do lado de cá – é o que penso – observo que existe uma buliçosa tendência (ou uma tentação?) de nos deixarmos levar pela falsa sensação de segurança produzida pelo status de liderança; além de sublimarmos a possibilidade de cometer os pecados mais horrendos. Da mesma forma, podemos subestimar os demais perigos que nos rondam, aumentando exponencialmente os riscos de cair nas armadilhas de um mundo tão corrompido, moral e eticamente falando.
Após mais de vinte anos de exercício pastoral, e conhecendo minhas imperfeições quero fazer dois pedidos aos leitores que tiverem a oportunidade de ler essas poucas linhas. Primeiro, peço aos familiares, vizinhos, amigos, frequentadores e membros de igrejas que lidam ou conhecem algum pastor ou ministro do evangelho que não projetem neles expectativas que jamais serão satisfeitas – como aquelas em que pastor deve estar sempre sorrindo e de bom humor; sempre de bem com a vida e pronto para ajudar ou atender um pedido de socorro; sempre em “consagração”, orando ou lendo a Bíblia; etc.
O outro pedido é para meus companheiros de ministérios, amigos, chegados (ou não), conhecidos e desconhecidos: Por favor, não caiam na armadilha de achar que são como anjos. Assumam sem medo sua humanidade. Afinal, a humildade em assumir nossas imperfeições pode ser o início de uma jornada rumo à perfeição almejada por Aquele que nos chamou.
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito…”  –  Paulo, o apóstolo, em Filipenses 3.12
Um abraço!
Autor: Pr. AécioFelismino da Silva

Estudo sobre o ateísmo

1. Sua existência declarada.
Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. “O que se chega a Deus, creia que há Deus”, é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.
A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são “tolos”, isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas. Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus. Note-se que a declaração ” não há Deus” não implica dizer que Deus não exista, mas sim que Deus não se ocupa com negócios do mundo. Contando com a sua ausência, os homens corrompem-se e se comportam de maneira abominável. (Sal. 14.)
Assim escreve o Dr. A. B. Davidson: (a Bíblia) não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia subentende-se a sua existência. Parece não haver nenhuma passagem no Antigo Testamento que represente os homens procurando conhecer a existência de Deus por meio da natureza ou pelos eventos da providência, embora haja algumas passagens que impliquem que as ideias falsas sobre a natureza de Deus podem ser corrigidas pelo estudo da natureza e da vida… O Antigo Testamento cogita tão pouco da possibilidade de conhecer a Deus quanto cogita de provar a sua existência. Por que os homens argumentariam sobre o conhecimento de Deus quando já estavam persuadidos de que o conheciam, cônscios de estarem em comunhão com ele, estando seus pensamentos cheios e iluminados por ele, sabendo que seu Espírito neles movia, e guiava-os em toda a sua história?
A ideia de que o homem chega ao conhecimento ou à comunhão com Deus por meio de seus próprios esforços é totalmente estranha ao Antigo Testamento. Deus fala; ele aparece; o homem ouve e vê. Deus aproxima-se dos homens; estabelece um concerto ou relação especial com eles; e dá-lhes mandamentos. Eles o recebem quando ele se aproxima: aceitam a sua vontade e obedecem aos seus preceitos. Moisés e os profetas em parte alguma são representados como pensadores refletindo sobre o Invisível, formando conclusões acerca dele, ou alcançando conceitos elevados da Divindade. O Invisível manifesta-se-lhes, e eles o conhecem.
Quando um homem diz: “Eu conheço o presidente”, ele não quer dizer: “Eu sei que o presidente existe,” porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus e essas declarações significam a sua existência.
2. Sua existência provada.
Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões:
Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: “Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer nele.” Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: “Desafio-te a provar que Deus existe.” Afinal, a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a aceitar, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Luc. 6:31.)
Segundo, para fortalecer a fé daqueles que já creem. Eles estudam as provas, não para crer, mas sim porque já creem. Esta fé lhes é tão preciosa que aceitarão com alegria qualquer fato que a faça aumentar ou enriquecer.
Finalmente, para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele?
Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus:
1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento cosmológico, da palavra grega “cosmos”, que significa “mundo”.)
2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. (Argumento teleológico, de “Teleos”, que significa “desígnio ou propósito”.)
3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega “anthropos”, que significa “homem”.)
4) A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico.)
5) A crença é universal. (Argumento do consenso comum.)
(a) O argumento da criação. A razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. Consideremos a extensão do universo. Nas palavras de Jorge W. Grey: “O universo, como o imaginamos, é um sistema de milhares e milhões de galáxias. Cada uma delas se compõe de milhares e milhões de estrelas. Perto da circunferência de uma dessas galáxias — a Via Láctea — existe uma estrela de tamanho médio e temperatura moderada, já amarelada pela velhice — que é o nosso Sol.” E imaginem que o Sol é milhões de vezes maior que a nossa pequena Terra! Prossegue o mesmo escritor: “O Sol está girando numa orbita vertiginosa em direção à circunferência da Via Láctea a 19.300 metros por segundo, levando consigo a Terra e todos os planetas, e ao mesmo tempo todo o sistema solar está girando num gigantesco circuito à velocidade incrível de 321 quilômetros por segundo, enquanto a própria galáxia gira, qual colossal roda gigante estelar. Fotografando-se algumas seções dos céus, é possível fazer a contagem das estrelas.
No observatório de Harvard College eu vi uma fotografia que inclui as imagens de mais de 200 Vias Lácteas — todas registradas numa chapa fotográfica de 35 x 42cm. Calcula-se que o número de galáxias de que se compõe o universo é da ordem de 500 milhões de milhões.”
Consideremos nosso pequeno planeta e nele as várias formas de vida existentes, as quais revelam inteligência e desígnio divinos.
Naturalmente surge a questão: “Como se originou tudo isso?” A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. “No princípio — Deus” (Gên. 1:1).
Dum modo singelo este argumento é exposto no seguinte incidente:
Disse um jovem cético a uma idosa senhora: — Outrora eu cria em Deus, mas agora, desde que estudei filosofia e matemática, estou convencido de que Deus não é mais do que uma palavra oca.
— Bem — disse a senhora — é verdade que eu não aprendi essas coisas, mas desde que você já aprendeu, pode me dizer donde veio este ovo?
— Naturalmente duma galinha — foi a resposta.
— E donde veio a galinha?
— Naturalmente dum ovo.
Então indagou a senhora: — Permita-me perguntar: qual existiu primeiro, a galinha ou o ovo?
— A galinha, por certo — respondeu o jovem.
— Oh, então, a galinha existia antes do ovo?
— Oh, não, devia dizer que o ovo existia primeiro.
— Então, eu suponho que você quer dizer que o ovo existia antes da galinha.
O moço vacilou: — Bem, a senhora vê, isto é, naturalmente, bem, a galinha existiu primeiro.
— Muito bem — disse ela —, quem criou a primeira galinha de que vieram todos os sucessivos ovos e galinhas?
— Que é que a senhora quer dizer com tudo isto? — perguntou ele.
— Simplesmente isto — replicou ela: — Digo que aquele que criou o primeiro ovo ou a primeira galinha é aquele que criou o mundo. Você nem pode explicar, sem Deus, a existência dum ovo ou duma galinha, e ainda quer que eu creia que você pode explicar, sem Deus, a existência do mundo inteiro!
(b) O argumento do desígnio. O desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; mas o desígnio e a formosura implicam um arquiteto; portanto, o universo é a obra dum Arquiteto dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra. O grande relógio de Estrasburgo tem, além das funções normais dum relógio, uma combinação de luas e planetas que se movem, mostrando dias e meses com a exatidão dos corpos celestes, com seus grupos de figuras que aparecem e desaparecem com regularidade igual ao soarem as horas no grande cronômetro.
Declarar não ter havido um engenheiro que construiu o relógio, e que este objeto “aconteceu”, seria insultar a inteligência e a razão humana. É insensatez presumir que o universo “aconteceu”, ou, em linguagem cientifica, que procedeu “do concurso fortuito dos átomos”!
Suponhamos que o livro “O Peregrino” fosse descrito da seguinte maneira: o autor tomou um vagão de tipos de imprensa e com pá os atirou ao ar. Ao caírem no chão, natural e gradualmente se ajuntaram de maneira a formar a famosa história de Bunyan. O homem mais incrédulo diria: que absurdo! E a mesma coisa dizemos nós das suposições do ateísmo em relação à criação do universo.
O exame dum relógio revela que ele leva os sinais de desígnio porque as diversas peças são reunidas com um propósito prévio. Elas são colocadas de tal modo que produzem movimentos e esses movimentos são regulados de tal maneira que marcam as horas. Disso inferimos duas coisas: primeiramente, que o relógio teve alguém que o fez, e em segundo lugar, que o seu fabricante compreendeu a sua construção, e o projetou com o propósito de marcar as horas. Da mesma maneira, observamos o desígnio e a operação dum plano no mundo e, naturalmente, concluímos que houve alguém que o fez e que sabiamente o preparou para o propósito ao qual está servindo.
O fato de nunca termos observado a fabricação dum relógio não afetaria essas conclusões, mesmo que nunca conhecêssemos um relojoeiro, ou que jamais tivéssemos ideia do processo desse trabalho. Igualmente, a nossa convicção de que o universo teve um arquiteto, de forma nenhuma sofre alteração pelo fato de nunca termos observado a sua construção, ou de nunca termos visto o arquiteto.
Do mesmo modo a nossa conclusão não se alteraria se alguém nos informasse que “o relógio é resultado da operação das leis da mecânica e explica-se pelas propriedades da matéria”. Ainda assim teremos que considerá-lo como obra dum hábil relojoeiro que soube aproveitar essas leis da física e suas propriedades para fazer funcionar o relógio. Da mesma forma, quando alguém nos informa que o universo é simplesmente o resultado da operação das leis da natureza, nós nos vemos constrangidos a perguntar: “Quem projetou, estabeleceu e usou essas leis?” Isso, em razão de ser implícita a presença de um legislador uma vez que existem leis.
Tomemos, para ilustrar, a vida dos insetos. Há uma espécie de escaravelho chamado “Staghom” ou “Chifrudo”. O macho tem magníficos chifres, duas vezes mais compridos do que o seu corpo; a fêmea não tem chifres. No estágio larval, eles enterram-se a si mesmos na terra e, silenciosamente, esperam na escuridão pela sua metamorfose. São naturalmente meros insetos, sem nenhuma diferença aparente e, no entanto, um deles escava para si um buraco duas vezes mais profundo do que o outro. Por quê? Para que haja espaço para os chifres do macho se desenvolverem com perfeição. Por que essas larvas, aparentemente iguais, diferem assim em seus hábitos? Quem ensinou o macho a cavar seu buraco duas vezes mais profundo do que o faz a fêmea? é o resultado dum processo racional? Não, foi Deus, o Criador, quem pôs naquelas criaturas a percepção instintiva que lhes seria útil.
De onde recebeu esse inseto a sua sabedoria? Alguém talvez pense que a herdara de seus pais. Mas um cão ensinado, por exemplo, transmite à sua descendência sua astúcia e agilidade? Não.
Mesmo que admitamos que o instinto fosse herdado, ainda deparamos com o fato de que alguém havia instruído o primeiro escaravelho chifrudo. A explicação do maravilhoso instinto dos animais acha-se nas palavras do primeiro capítulo de Gênesis: “E disse Deus” — isto é: a vontade de Deus. Quem observa o funcionamento dum relógio sabe que a inteligência não está no relógio mas sim no relojoeiro. E quem observa o instinto maravilhoso das menores criaturas, concluirá que a primeira inteligência não era a delas, mas sim do seu Criador, e que existe uma Mente controladora dos menores detalhes da vida.
O Dr. Whitney, ex-presidente da Sociedade Americana e membro da Academia Americana de Artes e Ciências, certa vez disse que “um dia repele o outro pela vontade de Deus e ninguém pode dar razão melhor.” “Que quer o senhor dizer com a expressão: a vontade de Deus?” alguém lhe perguntou. O Dr. Whitney replicou: “Como o senhor define a luz? …Existe a teoria corpuscular, a teoria de ondas, e agora a teoria do quantum; e nenhuma das teorias passa duma conjetura educada. Com uma explicação tão boa como essas, podemos dizer que a luz caminha pela vontade de Deus… A vontade de Deus, essa lei que descobrimos, sem a podermos explicar — é a única palavra final.”
O Sr. A. J. Pace, desenhista do periódico evangélico “Sunday School Times”, fala de sua entrevista com o finado Wilson J. Bentley, perito em microfotografia (fotografar o que se vê através do microscópio). Por mais de um terço de século esse senhor fotografou cristais de neve. Depois de haver fotografado milhares desses cristais ele observou três fatos principais: primeiro, que não havia dois flocos iguais; segundo: todos eram de um padrão formoso; terceiro: todos eram invariavelmente de forma sextavada. Quando lhe perguntaram como se explicava essa simetria sextavada, ele respondeu: “Decerto, ninguém sabe senão Deus, mas a minha teoria é a seguinte: Como todos sabem, os cristais de neve são formados de vapor de água a temperaturas abaixo de zero, e a água se compõe de três moléculas, duas de hidrogênio que se combinam com uma de oxigênio. Cada molécula tem uma carga de eletricidade positiva e negativa, a qual tem a tendência de polarizar-se nos lados opostos. O algarismo três, portanto, figura no assunto desde o começo.”
“Como podemos explicar estes pontinhos tão interessantes, as voltas e as curvas graciosas, e estas quinas chanfradas tão delicadamente cinzeladas, todas elas dispostas com perfeita simetria ao redor do ponto central?” perguntou o Sr. Pace.
Encolheu os ombros e disse: “Somente o Artista que os desenhou e os modelou conhece o processo.”
Sua declaração acerca do “algarismo três que figura no assunto” me pôs a pensar. não seria então que o triúno Deus, que modela toda a formosura da criação, rubrica a própria trindade nestas frágeis estrelas de cristal de gelo como quem assina seu nome em sua obra-prima? Ao examinar os flocos de neve ao microscópio, vê-se instantaneamente que o princípio básico da estrutura do floco de neve é o hexágono ou a figura de seis lados, o único exemplo disso em todo o reino da geometria a este respeito. O raio do circulo circunscrevente é exatamente igual ao comprimento de cada um dos seis lados do hexágono. Portanto, resultam seis triângulos equiláteros reunidos ao núcleo central, sendo todos os ângulos de sessenta graus, a terça parte de toda a área num lado duma linha reta. Que símbolo sugestivo do triúno Deus é o triângulo! Aqui temos unidade: um triângulo, formado de três linhas, cada parte indispensável à integridade do conjunto.
A curiosidade agora me impeliu a examinar as referências bíblicas sobre a palavra “neve”, e descobri, com grande prazer, este mesmo “triângulo” inerente na Bíblia. Por exemplo, há 21 (3 x 7) referências contendo o substantivo “neve” no Antigo Testamento, e 3 no Novo Testamento, 24 ao todo. Então achei referencias, que falam da “lepra tão branca como a neve”. Três vezes a purificação do pecado é comparada à neve. Achei mais três que falam de roupas “tão brancas como a neve”. Três vezes a aparência do Filho de Deus compara-se à neve. Mas a maior surpresa foi ao descobrir que a palavra hebraica, “neve”, é composta inteiramente de algarismos “três”! É fato, embora não seja geralmente conhecido que, não tendo algarismos, tanto os hebreus como os gregos usavam as letras do seu alfabeto como algarismos. Bastava um olhar casual de um hebreu à palavra SHELEG (palavra hebraica que quer dizer “neve”) para ver que ela significa o algarismo 333, bem como significa “neve”. No hebraico a primeira letra, que corresponde à nossa “SH”, vale 3OO; a segunda consoante “L” vale 30; e a consoante final, o nosso “G”, vale 3. Somando-as, temos 333, três algarismos de três. Curioso, não é verdade? Mas por que não esperar exatidão matemática dum livro plenamente inspirado, tão maravilhoso quanto o mundo que Deus criou?
Acerca de Deus disse Jo: “Faz grandes coisas que não podemos compreender. Pois diz à neve: Cai sobre a terra” (Jo 37.5, 6). Eu já gastei dois dias inteiros para copiar com pena e tinta o desenho de Deus de seis cristais de neve e fiquei muito fatigado. E como é fácil para ele fazê-lo! “Ele diz à neve” — e com uma palavra está feito.
Imaginem quantos milhões de bilhões de cristais de neve caem sobre um hectare de terra durante uma hora, e imaginem, se puderem, o fato surpreendente de que cada cristal tem sua individualidade própria, um desenho e modelo sem duplicata nesta ou em qualquer outra tempestade. “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir” (Sal. 139:6). Como pode uma pessoa ajuizada, diante de tal evidência de desígnios, multiplicados por um sem-número de variedades, duvidar da existência e da obra do Desenhista, cuja capacidade é imensurável?! Um Deus capaz de fazer tantas belezas é capaz de tudo, até mesmo de moldar as nossas vidas dando-lhes beleza e simetria.
(c) O argumento da natureza do homem. O homem dispõe de natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se “consciência”. Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova; ao fazer ele o mal, ela o condena. A consciência, seja obedecida ou não, fala com autoridade. Assim disse Butier acerca da consciência: “Se ela tivesse poder na mesma proporção de sua autoridade manifesta, governaria o mundo, isto é, se a consciência tivesse a força de pôr em ação o que ordena, ela revolucionaria o mundo.” Mas acontece que o homem é dotado de livre arbítrio e, portanto, pode desobedecer àquela voz íntima. Mesmo estando mal orientada, sem esclarecimento, a consciência ainda fala com autoridade, e faz o homem sentir sua responsabilidade.
“Duas coisas me impressionam”, declarou Kant, o grande filosofo alemão, “o alto céu estrelado e a lei moral em meu interior.”
Qual a conclusão que se tira deste conhecimento universal do bem e do mal? Que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse ideal. A consciência não cria o ideal; ela simplesmente testifica acerca dele, registrando a sua conformidade ou não-conformidade.
Quem originalmente criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Deus, o Justo Legislador! O pecado ofuscou a consciência e quase anulou a lei do ser humano; mas no Monte Sinai Deus gravou essa lei em pedras para que o homem tivesse a lei perfeita para dirigir a sua vida. O fato de que o homem compreende esta lei, e sente a sua responsabilidade para com ela, manifesta a existência dum Legislador que criou o homem com essa capacidade.
Qual é a conclusão que podemos tirar desse sentimento de responsabilidade? Que o Legislador é também um Juiz que recompensar os bons e castigar os maus. Aquele que impôs a lei finalmente defenderá essa lei.
Não somente a natureza moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza testificam da existência de Deus. Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. A fome física indica a existência de algo que a possa satisfazer. Quando o homem tem fome, essa fome indica que há alguém ou algo que o possa satisfazer. A exclamação, “a minha alma tem sede de Deus” (Sal. 42:2), é um argumento a favor da existência de Deus, pois a alma não enganaria o homem com sede daquilo que não existisse. Assim disse certa vez um erudito da igreja primitiva: “Para ti nos fizeste, e nosso coração estará inquieto enquanto não encontrar descanso em ti.”
(d) O argumento da história. A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um poder e duma providência dominantes. Toda a história bíblica foi escrita para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos. “Os princípios do divino governo moral encontram-se na história das nações tanto quanto na experiência dos homens”, escreve D. S. Clarke. (Sal. 75:7; Dan. 2:21; 5:21.) “O protestantismo inglês vê a derrota da Armada Espanhola como uma intervenção divina. A colonização dos Estados Unidos por imigrantes protestantes salvou-os da sorte da América do Sul, e desta maneira salvou a democracia. Quem negaria que a mão de Deus estivesse nesses acontecimentos?” A história da humanidade, o surgimento e declínio de nações, como Babilônia e Roma, mostram que o progresso acompanha o uso das faculdades dadas por Deus e a obediência à sua lei, e que o declínio nacional e a podridão moral seguem a desobediência” (D. L. Pierson). A. T. Pierson, em seu livro, “Os Novos Atos dos Apóstolos”, expõe as evidências da dominante providência de Deus nas missões evangélicas modernas.
Especialmente o modo de Deus tratar com os indivíduos fornece provas de sua ativa presença nos negócios humanos. Charles Bradiaugh, que foi em certo tempo o ateu mais notável na Inglaterra, desafiou o pastor Charles Hughá Price, para um debate.
Foi aceito o desafio e o pregador, por sua vez, desafiou o ateu da seguinte maneira: Como todos sabemos, Sr. Bradiaugh, “o homem convencido contra a própria vontade mantém sempre seu ponto de vista”, e, visto que o debate, como ginástica mental que é, provavelmente não converterá a ninguém, proponho-lhe que apresentemos algumas evidências concretas da validade das reivindicações do cristianismo na forma de homens e mulheres redimidos da vida mundana e vergonhosa pela influência do cristianismo e pela do ateísmo. Eu trarei cem desses homens e mulheres, e desafio-o a fazer o mesmo.
Se o Sr. Bradiaughá não puder apresentar cem, contra os meus cem, ficarei satisfeito se trouxer cinquenta homens e mulheres que se levantem e testifiquem que foram transformados duma vida vergonhosa pela influência dos seus ensinos ateus. Se não puder apresentar cinquenta, desafio-o a apresentar vinte pessoas que testifiquem com rostos radiantes, como o farão os meus cem, que tenham um grande e novo gozo na sua vida elevada, em resultado dos ensinos ateus. Se não puder apresentar vinte, ficarei satisfeito se apresentar dez. Não, Sr. Bradiaugh, desafio-o a trazer um só homem ou uma só mulher que dê tal testemunho acerca da influência enobrecedora dos seus ensinos. Minhas pessoas redimidas trarão prova irrefutável quanto ao poder salvador de Jesus Cristo sobre as suas vidas redimidas da escravidão do pecado e da vergonha.
Talvez, senhor Bradiaugh, essa será a verdadeira demonstração da validade das reivindicações do cristianismo. O Sr. Bradiaughá retirou o seu desafio!
(e) O argumento da crença universal. A crença na existência de Deus é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste em forma pervertida ou grotesca e revestida de idéias supersticiosas. Esta opinião tem sido contestada por alguns que argumentam existirem raças que não têm a menor concepção de Deus. Mas o Sr. Jevons, autoridade no assunto de raças e religiões comparadas, diz que esta opinião, “Como é do conhecimento de todos os antropólogos, já foi para o limbo das controvérsias mortas… todos concordam que não existem raças, por mais primitivas que sejam, totalmente destituídas de concepção religiosa! Embora alguém cite exceções, sabemos que a exceção não inutiliza a regra. Por exemplo, se fossem encontrados alguns seres humanos inteiramente destituídos de todo sentimento humano e compaixão, isso não serviria de base para dizer que o homem é essencialmente uma criatura destituída de sentimentos. A presença de cegos no mundo não prova que todos os homens são cegos.” Como disse William Evans: “o fato de certas nações não conhecerem a tabuada de multiplicação não afeta a aritmética.”
Como se originou esta crença universal? A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de teólogos se tenha reunido em sessão secreta na qual inventaram a ideia de Deus, a qual depois apresentaram ao povo. Mas os teólogos não inventaram Deus como também os astrônomos não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. É certo que os antigos mantinham ideias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve ideias defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual podiam ter noções errôneas.
Este conhecimento universal não se originou necessariamente pelo raciocínio, porque há homens de grande capacidade de raciocínio que também negam a existência de Deus. Mas é evidente que o mesmo Deus que fez a natureza, com suas belezas e maravilhas, fez também o homem dotado de capacidade para observar, através da natureza, o seu Criador. “Porquanto, o que se pode conhecer de Deus, neles está manifesto; pois Deus lho manifestou. As perfeições invisíveis dele, o seu poder eterno, e a sua divindade, claramente se veem desde a criação do mundo, sendo percebidas pelas suas obras” (Rom. 1:19, 20). Deus não fez o mundo sem deixar certos sinais, sugestões e evidências claras, que falam das obras das suas mãos. “Mas os homens conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem deram graças, antes se enfatuaram nas suas especulações e ficou em trevas o seu coração insensato” (Rom. 1:21). O pecado fez embaçar a sua visão; perderam de vista a Deus e, em vez de ver a Deus através da criatura, desprezaram-no pela ignorância e adoraram a criatura. Foi desta maneira que começou a idolatria. Mas até isto prova que o homem é criatura adoradora e que forçosamente procura um objeto de culto.
Esta crença universal em Deus é prova de quê? É prova de que a natureza do homem é de tal maneira constituída que é capaz de compreender e apreciar essa idéia, como o expressou certo escritor: “O homem é incuravelmente religioso”, que no sentido mais amplo inclui: (1) A aceitação do fato da existência dum ser acima das forças da natureza. (2) Um sentimento de dependência de Deus como quem domina o destino do homem; este sentimento é despertado pelo pensamento de sua própria debilidade e pequenez e pela magnitude do universo. (3) A convicção de que se pode efetuar uma união amistosa e que nesta união ele, o homem, achará segurança e felicidade. Desta maneira vemos que o homem, por natureza, é constituído para crer na existência de Deus, para confiar na sua bondade, e para adorar em sua presença.
Este “sentimento religioso” não se encontra nas criaturas inferiores. Por exemplo, perderia seu tempo quem procurasse ensinar religião ao mais elevado dos tipos de símios. Mas o mais inferior dos homens pode ser instruído nas coisas de Deus. Por quê? Falta ao animal a natureza religiosa — não é feito à imagem de Deus; o homem possui natureza religiosa e procura um objeto de adoração.
3. Sua existência negada.
O ateísmo consiste na negação absoluta da ideia de Deus. Alguns duvidam que haja verdadeiros ateus; mas se os houver, é impossível provar que estejam sinceramente buscando a Deus ou que sejam logicamente coerentes.
Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas e mais fundamentais da raça humana, a responsabilidade de provar a não-existência de Deus recai sobre eles. não podem sincera e logicamente dizer-se ateus enquanto não apresentarem provas irrefutáveis de que de fato Deus não existe. Inegavelmente, a evidência da existência de Deus ultrapassa de muito a evidência contra a sua existência. Nesta conexão, D. S. Clarke escreve: Uma pequena prova demonstrará que há Deus, porquanto nenhuma prova, por maior que seja, pode atestar a sua não-existência. As pegadas de uma ave sobre uma rocha junto ao mar provariam que em algum tempo um pássaro visitou as terras adjacentes ao Atlântico. Mas antes que se declarasse que pássaro nenhum jamais estivera por ali, seria necessário conhecer a história inteira dessa costa desde o começo da vida no globo terrestre. Um pouco de evidência demonstrará que existe Deus. Antes que se diga que não há Deus, devem-se analisar todos os elementos do universo; devem-se investigar todas as forças mecânicas, elétricas, biológicas, mentais e espirituais — deve-se ter conhecimento de todos os seres e compreendê-los completamente; deve-se estar em todos os pontos do espaço a um só tempo, para que possivelmente Deus não esteja em alguma outra parte e assim escape à sua atenção. Essa pessoa deve ser onipotente, onipresente, eterna; de fato, essa mesma pessoa deve ser Deus antes que ela afirme dogmaticamente que não há Deus. Por muito estranho que pareça, somente Deus, cuja existência o ateu nega, teria essa capacidade de provar que não há Deus!
Outrossim, mesmo a mais remota possibilidade de que existe um Soberano moral põe sobre o homem imensa responsabilidade, e a conclusão ateísta é inaceitável enquanto a inexistência de Deus não for demonstrada de maneira irrefutável.
A posição contraditória ateísta demonstra-se no fato de que muitos ateus, ao se encontrarem em perigo ou em dificuldades, têm orado. Quantas vezes, tempestades e lutas da vida têm varrido seu refúgio teórico, revelando os alicerces espirituais, e demonstrando comportamento humano. Dizemos “humano” porque aquele que nega a existência de Deus abala e suprime os instintos e impulsos mais profundos e nobres da alma. Como disse Pascal: “O ateísmo é uma enfermidade.” Quando o homem perde a fé em Deus não é devido aos argumentos ( não importa a lógica aparente com que se apresente a sua negação), mas “a algum desastre, traição, ou negligência íntimos ou algum ácido corrosivo destilado em sua alma que dissolveu a pérola de grande preço”.
O seguinte incidente, contado por um fidalgo russo, esclarecer este assunto:
Foi em novembro de 1917, quando os bolcheviques venceram o governo de Kerensky e iniciaram um reinado de terror. O fidalgo estava na casa de sua mãe, tomado de constante medo de ser preso. A campainha da porta tocou e o criado que atendeu trouxe um cartão de visita com o nome do Príncipe Kropotkin — o próprio pai do anarquismo. Ele entrou e pediu permissão para examinar o apartamento. Não havia outra coisa a fazer a não ser permitir-lhe entrar, porque evidentemente estava autorizado a dar busca e até mesmo a requisitar a casa.
“A minha mãe permitiu-lhe passar adiante”, diz o narrador. “Entrou num quarto e depois em outro, sem parar, como se tivesse morado ali antes e conhecesse a ordem dos cômodos. Entrou na sala de jantar; olhou em redor e, de repente, dirigiu-se ao quarto ocupado por minha mãe.
— Oh! me perdoe — disse minha mãe, quando o Príncipe ia abrir a. porta — ; é meu quarto de dormir.
Ele parou por um instante diante da porta, olhou para a minha mãe então, como se estivesse envergonhado, e com voz trêmula, disse rapidamente:
— Sim, sim, eu sei. Perdoe-me, mas preciso entrar neste quarto!
Pôs a mão na maçaneta e lentamente começou a abrir a porta, e então repentinamente fechou-a atrás de si depois de entrar. “Fiquei tão agitado diante da conduta do Príncipe que me vi tentado a olhar. O Príncipe Kropotkin estava ajoelhado orando ante o oratório no quarto de minha mãe. Eu o vi ajoelhado fazer o sinal da cruz; não vi seu rosto nem seus olhos, pois o via por trás. Sua figura ajoelhada e sua oração fervorosa, fizeram-no parecer tão humilde enquanto sussurrava vagarosamente a reza. Estava tão ocupado que nem notou a minha presença.” “De repente toda a minha ira e meu ódio contra esse homem tinham-se evaporado, qual cerração ante os raios do sol. Tão comovido fiquei que cuidadosamente cerrei a porta.”O Príncipe Kropotkin permaneceu no quarto de minha mãe talvez vinte minutos. Finalmente saiu com o ar dum menino que tivesse cometido uma falta, e nem levantou os olhos, como que reconhecendo o seu erro. Entretanto, havia um sorriso no seu rosto. Chegou perto da minha mãe, tomou-lhe a mão, beijou-a e logo disse em voz muito baixinha: — Agradeço-lhe muito por haver-me permitido esta visita à sua casa. Não fique nervosa comigo… a Sra. vê, foi neste quarto que morreu a minha mãe. Foi grande consolação para mim, estar outra vez no seu quarto. Obrigado, muito obrigado.” A sua voz tremia, e seus olhos estavam umedecidos. Logo se despediu e desapareceu. “Esse homem, apesar de ser anarquista, revolucionário, e ateu — ainda orou!
Não é evidente que ele ficou ateu porque esmagou os sentimentos mais profundos de sua alma? O ateísmo é um crime contra a sociedade, pois destrói o único fundamento da moral e da justiça — um Deus pessoal que põe sobre o homem a responsabilidade de guardar as suas leis. Se não há Deus, então não há lei divina, e todas as leis são do homem. Mas por que se deve proceder legalmente? Por que um homem, ou grupo de homens o ordenam? É possível que haja pessoas dotadas de relativa nobreza de espírito, e que essas façam o bem e sejam direitas, sem, contudo, possuírem crença em Deus, mas para a grande massa da humanidade existe somente uma sanção para fazer o que é reto e isso é — “Assim diz o Senhor”, o Juiz dos vivos e dos mortos, o poderoso Governador do destino eterno.
Remover isso é destruir os fundamentos da sociedade humana.
Comenta James M. Gillis: O ateu é como um ébrio cambaleante que entra num laboratório de pesquisas e começa a ajuntar certas substâncias químicas que o podem destruir, bem como a tudo ao seu derredor. Na verdade, o ateu está facilitando com forças mais misteriosas e mais poderosas que qualquer coisa que existe nos tubos de ensaios; mais misteriosas do que o muito falado raio da morte. Nem se pode imaginar qual seria o resultado se um ateu realmente extinguisse a fé em Deus; toda a trágica história deste planeta não registra um só evento que ilustre tal cataclismo universal que se verificaria.
O ateísmo é crime contra o homem. Ele procura arrancar do coração do homem o anelo pelas coisas espirituais, sua fome e sede do infinito. Os ateus protestam contra os crimes que se praticaram em nome da religião; reconhecemos que a religião tom sido pervertida pelo sacerdotalismo e eclesiasticismo. Mas procurar apagar a ideia de Deus por ter havido abusos é tão absurdo quanto tentar arrancar o amor do coração humano porque em alguns casos esse amor se desvirtuou.
Retirado do Livro: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman – Editora Vida, 2006
Extraído do blog restauracaodapalavra.blogspot.com.br em 07/10/2013

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