quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Estudo sobre o dízimo

Por décadas, a maior crítica ao dízimo sempre era porque "os pastores roubavam", e era um tal de "todo pastor é rico", etc. Isso numa tentativa de passar a imagem do evangélico como um verdadeiro idiota, que dá quase todo o seu dinheiro ao pastor. Essa ridicularização já era um meio de constranger os pedidos de dinheiro, e diminuir as ofertas nas igrejas. Fora os escândalos, que eram "um prato cheio" para alguns meios de comunicação.

Mas, com tudo isso, as igrejas evangélicas cresceram muito. Empresários, famosos, autoridades, enfim, pessoas de todas as classes se tornaram evangélicos. Logo, afirmar que toda esta gente é "otária", que só sabe dar dinheiro ao pastor, ficou complicado para os críticos. Ainda fazem piadas, óbvio, mas diminuiu muito. Hoje a estratégia é outra. A moda agora é afirmar que o dízimo era "apenas no velho testamento".

Ora, os dízimos e ofertas mantém as igrejas abertas. As pessoas sempre contribuíram para inúmeras ongs, projetos, entidades, etc. E porque não para uma igreja se manter?! O que existe hoje é uma verdadeira campanha contra o dízimo. São pessoas chamando dizimistas de "burros", "analfabetos", e agressões verbais de todos os tipos, simplesmente por contribuir com o dízimo para a sua igreja. E eu nem sou contra a pessoa tecer suas críticas a determinados exageros, ou a algum líder que enriqueceu rapidamente. Mas a generalização é um erro. Devemos ficar atentos, pois por detrás de todas estas afirmações, de ser do antigo ou novo testamento, pode haver algum outro objetivo.

Como uma organização religiosa vai se manter, com pagamentos de aluguel, luz, água, material de limpeza, material de santa ceia, cortinas, microfones, manutenção de instrumentos, lâmpadas, bebedouro com água, cadeiras, bancos, ornamentação da igreja, enfim, inúmeros gastos para se manter?! Sabendo de tudo isso, estas pessoas espalham incansavelmente na internet que o dízimo não é para os dias atuais, e citam seus emaranhados de críticas. Em alguns argumentos eles citam pastores que ficaram ricos (buscando uma forma de fazer o leitor concordar), em outros textos, citam alguns trechos bíblicos e suas explicações.

Existem pastores desonestos? Sim, claro que existem! Seria uma ingenuidade (ou omissão) da minha parte afirmar que não. Mas isso não anula o ato de dizimar!!! Cada um dará conta de si mesmo a Deus. Eu tenho que olhar unicamente para os MAUS exemplos? E os bons exemplos?! Já que é para olhar as "circunstâncias", eu não posso olhar então para os milhões de cristãos que testemunham as bênçãos que receberam com a fidelidade no dízimo?! Se eu mesmo já fui poderosamente abençoado, porque agora os textos CONTRA o dízimo vão me orientar a pensar diferente? Se eu aceitei a Jesus em uma igreja que estava aberta justamente porque os dízimos e ofertas dos irmãos ajudavam a mantê-la aberta, porque agora eu vou me posicionar contra a manutenção da Casa de Deus?!

Vejamos o que o Novo Testamento tem a nos mostrar em exemplos claros em que o dízimo e as ofertas tem amparo:

Lucas 18:12: "Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho". Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.

Mateus 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas".

No versículo acima, de Mateus 23:23, Jesus não está anulando o dízimo. Muito pelo contrário, ele reforça: DEVÍEIS FAZER ESTAS COISAS. Ou seja, não adiantava dar o dízimo, e não exercer a justiça, a misericórdia e a fé. Está claro no texto.

Jesus ainda chama a atenção para a OFERTA DA VIÚVA POBRE (Lucas 21:1-4) justamente por ela querer ajudar a obra de Deus!!! Este é o segredo do dízimo: não é dizimar por obrigação, porque é uma regra da igreja, como um ritual religioso, mas preocupado com o crescimento e expansão da igreja. N alegria de ver o Evangelho ser anunciado aos quatro cantos da terra.

Está havendo hoje uma inversão de valores em pessoas até sinceras, honestas, de boa índole, que estão compartilhando postagens contra o dízimo nas redes sociais. São pessoas decepcionadas com igrejas, pastores, o qual eu concordo com muitas coisas que estas pessoas descrevem. Sei muito bem que é verdade o que muitos descrevem sobre suas experiências em igrejas onde o pastor era um salafrário, espertalhão, e talvez esta frustração as conduza fortemente a esta linha de pensamento contra o dízimo. Mas vou dar um conselho: não misture as coisas. Um erro não justifica o outro. Eu passei por experiências de saber que o pastor estava se usurpando de quase tudo da congregação. Simplesmente mudei de igreja, e não deixei aquilo me abater e nem me posicionar contra as diretrizes da Obra de Deus.

Ou você pensa que estas pessoas que ficam 24h nas redes sociais espalhando textos contra o dízimo estão preocupadas com a sua vida espiritual? Por detrás de toda esta "cortina de fumaça" há um objetivo: acabar com as igrejas evangélicas. É a minha opinião. Cuidado para você, amigo leitor, não estar entrando em um jogo que Satanás está fazendo, envolvendo até pessoas sinceras como você, conduzindo a se posicionar contra a Igreja do Senhor na terra, independente da denominação. Não quer acreditar em mim? Ore, jejue, medite na Palavra. É o meu conselho.

"...Para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. (Atos 5:39b)

"Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições". (Hebreus 10:32)

"Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava". (João 12:5,6)

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