sexta-feira, 1 de março de 2019

Cantora Heloísa Lins


Estado intermediário

O Estado Intermediário
por
R. C. Sproul
 

Ela não está morta, mas dorme” (Lucas 8:52). Jesus fez este comentário sobre a filha de Jairo, quando estava prestes a ressuscitá-la dos mortos. Freqüentemente a Bíblia refere-se à morte usando a figura do “sono”. Por causa dessa imagem, alguns têm concluído que o Novo Testamento ensina a doutrina do sono da alma.
O sono da alma é geralmente descrito como um tipo de animação suspensa temporária da alma, entre o momento da morte pessoal e o tempo quando nosso corpo será ressuscitado. Quando nosso corpo ressuscitar dos mortos, a alma será despertada para iniciar uma continuidade pessoal e consciente no céu. Embora séculos possam se passar entre a morte e a ressurreição final, a alma “adormecida” não terá consciência da passagem do tempo. Nossa transição da morte para o céu parecerá ser instantânea.
O sono da alma representa um afastamento do cristianismo ortodoxo. Ele permanece, entretanto, como uma minoria firmemente entrincheirada no meio cristão. A visão tradicional é chamada de estado intermediário. Este ponto de vista crê que na morte a alma do crente vai imediatamente estar com Cristo e experimentará uma existência pessoal contínua e consciente enquanto aguarda a ressurreição final do corpo. Quando o credo apostólico fala da “ressurreição do corpo”, não está se referindo à ressurreição do corpo humano de Cristo (o qual também é afirmado no Credo), mas à ressurreição de nosso corpo no último dia.
O que acontece, porém, no intervalo? O conceito clássico é que na morte as almas dos crentes são imediatamente glorificados. São aperfeiçoadas em santidade e entram imediatamente na glória. O corpo físico, contudo, permanece na sepultura, aguardando a ressurreição final.
Jesus prometeu ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Aqueles que apóiam o conceito do sono da alma argumentam que Jesus não poderia dizer que encontraria o ladrão no paraíso naquele mesmo dia porque ficaria morto por três dias e ainda não havia subido ao céu. Embora a ascensão de Cristo realmente não houvesse ainda ocorrido e seu corpo certamente estivesse no túmulo, ele havia entregue seu espírito ao Pai. Temos certeza de que no momento de sua morte, a alma de Jesus foi para o Paraíso, conforme havia declarado. Os defensores do sono da alma argumentam que a maioria das versões bíblicas tem se equivocado na posição da vírgula. Eles têm a seguinte redação: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.
Com esta mudança na pontuação, o “hoje” então passa a referir-se ao tempo em que Jesus está falando, e não ao tempo em que ele encontraria o ladrão no paraíso. Esta pontuação, contudo, é improvável. Era perfeitamente óbvio ao ladrão em que dia Jesus estava falando com ele. Dificilmente era necessário que Jesus dissesse que estava falando “hoje”. Este desperdício de palavras, por parte de um homem que lutava para poder respirar nas agonias da crucificação é exatamente improvável. Pelo contrário, de maneira consistente com o resto das evidências bíblicas quanto ao estado intermediário (veja especialmente Filipenses 1:19-26; 2 Coríntios 5:1-10), a promessa para o ladrão é que ele estaria reunido com Cristo no Paraíso naquele mesmo dia.
O estado do crente depois da morte é diferente e melhor do que o experimentado nesta vida, embora não seja tão diferente ou tão abençoado quanto será na ressurreição final. No estado intermediário iremos experimentar a continuação da existência pessoal e consciente na presença de Cristo.
A provação da humanidade termina com a morte. Nosso destino final é determinado quando morremos. Não há esperanças para uma segunda chance de arrependimento depois da morte, e não existe nenhum lugar tal como purgatório para melhorar nossa condição futura. Para o crente, a morte é a emancipação imediata dos conflitos e problemas desta vida, quando então entramos em nosso estado de bem-aventurança.
Apesar de a morte trazer descanso para a alma e a Bíblia freqüentemente referir-se a ela usando o eufemismo do “sono”, não é correto supor que no estado intermediário a alma dorme ou que permanecemos inconscientemente ou num estado de animação suspensa até a ressurreição final.

Sumário
1. O sono da alma afirma que há um período de inconsciente “animação suspensa” da alma entre a morte e a ressurreição final. É um afastamento do cristianismo ortodoxo.
2. O estado intermediário refere-se à nossa presença consciente com Cristo no céu, como almas sem corpo, entre a morte e a ressurreição de nossos corpos.
3. O estado intermediário é melhor do que nosso estado presente, mas não tão maravilhoso como nosso estado final.
4. Não há uma segunda chance de arrependimento depois da morte.

Para discussão e avaliação
1. O que ensina a doutrina do sono da alma?
2. Quais são os argumentos que os partidários da doutrina do sono da alma encontram para explicar que Jesus não se encontrou com o ladrão da cruz naquele mesmo dia no céu, conforme o texto de Lucas 23:43?
3. Qual é o estado do crente após a morte?
4. Após a morte, há alguma coisa que pode ser acrescentada ou subtraída, em relação ao destino eterno da pessoa? Por quê?


Fonte: Verdades essenciais da fé cristã: doutrinas básicas em linguagem simples e prática. Volume 2 (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), pp. 91-92

Ad vidas com Deus do Brasil


Manejar bem a palavra de Deus.

“Manejar bem” a Palavra significa, na linguagem de Paulo, “fazer um corte reto”. O pedreiro constrói a parede em linha reta. O carpinteiro risca a obra em linha reta. O agricultor ara a terra em linhas retas. Semelhan­temente, o obreiro do Senhor que interpreta a Bíblia, terá que interpretá-la corretamente – em linha reta! Para conseguir esse resultado, o intérprete da Palavra terá que entender os períodos ou “dispensações” e isso por sua vez requer o estudo diligente das Escrituras e a observação minuciosa da revelação divina aos homens. O preguiçoso jamais saberá interpretar o pensamento divino. Por isso Paulo assim exortou a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se enver­gonhar…” II Tm 2.15. A palavra “procura (no original grego, “spoudason”) significa “apressar-se, ser diligente”. Manejar bem significa usar as faculdades racionais, a inteligência, como em Isaías 1.18, onde Deus convoca Seu povo, “Vinde, pois e arrazoemos. diz o Senhor”.
Paulo avisa contra o perigo de fraude na interpretação das Escrituras em II Co 4.2, dizendo: “… rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a Palavra de Deus…” “Adulte­rar”, no original, é “dolos”, que significa “pegar com isca”. Portanto, tem o sentido de falsificar e corromper. Na antigüidade falsificavam ouro e vinho. Em todos os tempos levantaram-se falsos “mestres”, e falsos “profetas” que por ensinos engenhosos têm conseguido enganar os incautos, causando-lhes a eterna destruição da alma. Pedro referiu-se às epístolas de Paulo dizendo que nelas haviam “certas coisas difíceis de entender , que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.” II Pe3.15,16. Como, então, é importante que saibamos, não “deturpar”, mas sim interpretar corretamente (fazer o corte em linha reta!) a Palavra de Deus. Isso significa que todas as idéias, noções e opiniões preconcebidas sejam postas de lado e que   a   própria   Bíblia   seja   o   intérprete   de   si mesma.
Antes de prosseguir ao estudo das dispensações em si, consideraremos de modo sucinto o assunto de
I. INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
De início diremos que há
A. Três erros a serem evitados.
1. A interpretação errônea da passagem. Um exemplo disso seria a interpretação popular que se faz da Parábola do Fermento, em Mt 13.33, pela qual a “mulher” (a igreja) põe o “fermento” (o evangelho) nas “três medidas de fari­nha” (o mundo), com o resultado que “ficou tudo levedado” (isto é, que o mundo todo torna-se convertido a Cristo).
Com esta interpretação não podemos concordar, pela seguinte razão: o evangelho é coisa boa, mas o “fermento”, como usado nas Escrituras, é alguma coisa má que deve ser evitada. Por exemplo em Êxodo 12.8,15-20, o fermento foi excluído das casas hebréias na noite da Páscoa, como também das ofertas de suave cheiro em todo o Velho Tes­tamento. Em Marcos 8.15-21 e Mt 16.11,12; e Lc 12.1, Cristo refere-se ao fermento como símbolo de falsas dou­trinas e hipocrisia dos fariseus, saduceus e Herodianos. Paulo em I Co 5.6,8 emprega o mesmo simbolismo para significar o “fermento da maldade e da malícia”, em contraste com “os asmos da sinceridade e da verdade”. Não é possível que o fermento represente em um caso uma coisa boa e em outro caso uma coisa má. Por conseguinte, a nossa interpretação da parábola do fermento é, que a “mulher” (a falsa religião), introduz, não o Evangelho, mas sim uma doutrina adulterada no meio dos homens. Foi isto mesmo que aconteceu nos séculos posteriores quando a igreja tornou-se o que vemos hoje na Igreja Católica Romana, cheia de invencionices, como a mariolatria, a ado­ração aos santos, o celibato, a infalibilidade papal, cele­bração de missa, salvação pelas boas obras, etc. Esse “fermento” penetrou em toda a massa humana exatamente como a parábola predisse. Este é apenas um caso de interpretação errônea, que aparece entre muitos. Outro erro a ser evitado é
2. A Espiritualização das Escrituras, ou seja dar uma interpretação espiritual. Essa tendência surgiu entre os primitivos pastores da igreja naqueles primeiros séculos, especialmente na interpretação do Velho Testamento. Em vez de dar um sentido claro e literal a certas passagens, referentes ao povo de Israel, ensinavam que as ditas pas­sagens se referiam à Igreja do Novo Testamento. Há pessoas que crêem que Jesus voltará do céu depois que todo o mundo se converter, pelo fato de aplicarem um sentido espiritual aos nomes “Sião”, “Jerusalém”, “Jacó”, “Israel”, etc, como se esses fossem a Igreja. Segundo esta interpretação,   Deus   rejeitou   para   sempre   a nação de Israel, a mesma está debaixo de maldição, e a Igreja tomou o lugar de Israel no plano e propósito divinos. Con­seqüentemente, essa aplicação errônea de termos, signi­ficaria que a nação judaica está eternamente separada de Deus. Jamais poderá voltar a gozar do favor divino. Mas em Romanos caps. 9 a 11, o apóstolo Paulo claramente revela a restauração de Israel e que no plano de Deus Israel ainda será muito abençoado. Israel será por “cabeça das nações e não por cauda”, Dt 28.13. O conhecimento das dispensações evitará tais interpretações erradas. Passe­mos a considerar mais um erro de interpretação, o caso de
3. Cronologia Errônea. Em II Pe 3.10-14 está pre­vista a renovação dos céus e da terra por fogo, que resul­tará em novo céu e nova terra na qual haverá justiça. A pergunta é esta: “Quando acontecerá isso?” Na opinião de alguns, esta passagem terá seu cumprimento ao término da presente dispensação da graça. Mas se for assim, então não haverá tempo para o cumprimento das profecias referentes à restauração da nação judaica e o reino de Cristo no trono de Davi por 1000 anos. Conseqüentemente, em -nossa opinião, a renovação da terra por fogo terá lugar ao   fim   do   reino   milenar   de  Cristo,   Ap  20.11 e 21.1.
II. TRÊS SISTEMAS DE INTERPRETAÇÃO
Certas partes das Escrituras devem ser interpretadas literalmente e outras figuradamente e ainda outras sim­bolicamente.
A. A Interpretação Literal significa dar à passagem em questão uma interpretação comum, de bom senso, em que as palavras são tomadas no sentido usual e costumeiro. É segundo a “letra”. Uma ilustração da interpretação literal é a passagem em Lucas 1.31-33 que fala clara e literalmente que Cristo nasceria da Virgem, seria chamado o Filho de Deus e seria o Herdeiro do trono do Seu pai Davi, segundo a carne, e que reinaria nesse trono sobre os descendentes de Jacó. Esta regra de interpretação literal é a regra recomendada na maioria dos casos. Devemos usá-la sempre que for possível. Há passagens que não se podem interpretar literalmente, por seu conteúdo, ou porque outras razões óbvias fazem-nas exigir uma in­terpretação figurada ou simbólica. Mas sempre que for possível, deve-se empregar o modo literal. Em contraste com isso, temos
B. A Interpretação Figurada que se dá às passagens que empregam figuras de linguagem. Por exemplo, em Hebreus 4.7 o apóstolo nos exorta: “… não endureçais os vossos corações”. Em João 10.9 Jesus disse: “Eu sou a porta” e em João 6.48 Ele disse: “Eu sou o pão da vida”. Naturalmente, tais passagens não significam que os nossos corações sejam fisicamente endurecidos, mas sim que sejam sensíveis ao toque do Espírito de Deus; nem que Cristo é uma porta de madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta de entrada para a vida eterna. Semelhantemente, Ele não é um pão literal e, sim, como pão que sustenta espiri­tualmente aquele que dEle se alimenta.
C. A Interpretação Simbólica é o que usamos quando se trata de objetos animados ou inanimados, que se usa para­lelamente a fim de esclarecer o assunto. Nos capítulos 2 e 7 de Daniel encontramos este tipo de interpretação, usado pelo próprio Espírito Santo. Os reinos gentílicos mundiais desde o babilônio Nabucodonosor até ao tempo do retorno de Cristo são representados pelos vários me­tais da grande estátua vista pelo monarca e depois pelas várias feras vorazes que o profeta Daniel viu.
Convém lembrar que, mesmo na interpretação figurada ou simbólica, devemos sempre procurar a verdade literal, a mensagem   divina,    contida   na   passagem   em   apreço.
Extraído do livro “O Plano Divino Através dos Séculos” – Ed. CPAD

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Triste realidade no meio do povo pentecostal

Triste Realidade...

#CUIDADO
Um pastor pregando numa igreja pentecostal lotada, logo após a saudação inicial começou a sapatear e dizer:
Eis que vejo um anjo entrando na igreja...e a igreja começou a glorificar!
E continuou o pregador, eis que ele está vindo para o meio dos jovens...e os jovens por sua vez, começaram a pular!
E o pregador continuou dizendo, eis que agora ele está passando pelas irmãs...e aí meus queridos, era irmãs pulando pra todo lado e falando em "mistério" e fazendo aviãozinho e dando golpes no ar e chiando que nem panela de pressão!!!
E o pregador continuou narrando a trajetória do anjo e disse, e ele agora tá vindo pro altar no meio dos obreiros...aí a cena foi igual ou mais que no meio das irmãs!!!
E quando todos estavam "pegando fogo" disse o pregador:
E EIS QUE EU VOS DIGO QUE ESSE ANJO É SATANÁS!!!!!!!!!!
Aí, murchou todo mundo! E só se ouvia ecoar alguns "misericórdia Jesus!"
Este fato é real. E quem fez isto foi um pastor do ICP - Instituto Cristão de Pesquisas
Para provar para as pessoas que ali estavam que é muito fácil enganar os crentes pentecostais de hoje em dia!
É...meus irmãos com tantos picaretas, charlatães, sensacionalistas emocionais e oportunistas que andam pregando nas igrejas, tem muita gente "comprando gato por lebre".

Tomem cuidado, nem tudo que faz barulho é o Espírito Santo..

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Masturbação é pecado? Descubra nesse breve estudo.

A Bíblia nunca menciona especificamente a masturbação ou afirma se a masturbação é ou não pecado. Entretanto, não há dúvidas de que na grande maioria das situações as ações que levam à masturbação são pecaminosas. A masturbação é, quase sempre, o resultado final de pensamentos sensuais, estimulação erótica e/ou imagens pornográficas. São com estes problemas que devemos lidar. Se abandonarmos e vencermos os pecados de luxúria e pornografia, o problema da masturbação vai se tornar algo de mínima importância.
A Bíblia nos alerta para que evitemos até a aparência de imoralidade sexual (Efésios 5:3). Não vejo como a masturbação possa passar neste teste específico. Às vezes, um bom teste para saber se algo é ou não pecado consiste em verificar se você ficaria orgulhoso de contar aos outros o que acabou de fazer. Se for algo do qual ficaria sem graça ou envergonhado se os outros descobrissem, muito provavelmente é pecado. Um outro bom teste é determinar se podemos, honestamente e de consciência limpa, pedir que Deus abençoe e use esta atividade em particular para Seus bons propósitos. Não creio que a masturbação esteja na categoria das coisas que possamos ter “orgulho” ou genuinamente agradecer a Deus.
A Bíblia nos ensina: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Coríntios 10:31). Se há lugar para dúvida quanto a algo agradar ou não a Deus, então é melhor abandonar tal prática. Definitivamente, em relação à masturbação, há lugar para a dúvida. “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Romanos 14:23). Não vejo como, de acordo com a Bíblia, a masturbação possa ser considerada como algo que glorifique a Deus. Indo mais além, devemos nos lembrar de que nossos corpos, assim como nossas almas, foram redimidos e pertencem a Deus. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6: 19-20). Esta grande verdade deve pesar em relação ao que fazemos e até onde chegamos no que diz respeito a nosso corpo. Então, à luz destes princípios, definitivamente, devo dizer que a masturbação, de acordo com a Bíblia, é pecado. Não creio que a masturbação agrade a Deus, que evite a aparência de imoralidade ou passe no teste de Deus sendo proprietário de nossos corpos.

15 Mandamentos de homens" da tjs

Jesus falou daqueles que promovem as suas próprias crenças tradicionais e as colocam acima da Palavra de Deus. Ele disse que Deus acha vã a adoração dessas pessoas, pois ensinam “doutrinas como mandamentos de homens”. (Mateus 15.9) Um “mandamento de homens”, por oposição a um mandamento de Deus, é um ensino que os homens insistem que os seus seguidores aceitem e obedeçam, embora não esteja claramente expresso nas escrituras. Acredito que as Testemunhas de Jeová ensinam muitos desses “mandamentos de homens” como se fossem doutrinas. Por causa disso, acredito que a adoração que elas prestam a Deus é “em vão”. Fiz uma lista de 15 doutrinas das Testemunhas de Jeová que me parecem ser claramente “mandamentos de homens”.
1. Duas esperanças
As Testemunhas de Jeová ensinam que existem duas esperanças para os cristãos. Os apóstolos ensinaram que só existia “uma esperança” para todos os cristãos. (Efésios 4.4-6) Os apóstolos também proibiram que se ensinasse uma doutrina diferente da que eles ensinavam. Como as Testemunhas de Jeová ensinam doutrinas diferentes das dos apóstolos na questão de quantas esperanças existem para os cristãos, o seu ensino das duas esperanças/duas classes de cristãos, é contrário às escrituras e tem de ser encarado como um “mandamento de homens”.
2. Proibição de aceitar sangue
As Testemunhas de Jeová proíbem os seus membros de aceitar sangue. É amplamente entendido por todos os grupos cristãos exceto as Testemunhas de Jeová, que as instruções registadas em Atos 15.29, “continuai a abster-vos de coisas sacrificadas a ídolos e de sangue e de coisas estranguladas e de fornicação”, foram escritas como forte conselho para os novos cristãos, gentios convertidos, para evitarem ofender os cristãos judeus. Sabemos que isto é assim através do contexto. Atos 15.19, 20 diz: “A minha decisão não é atormentar aqueles das nações que se estão a virar para Deus, mas é antes escrever-lhes que se abstenham de coisas poluídas por ídolos, de fornicação, do que foi estrangulado e de sangue.” É claro que estas palavras não foram escritas como um decreto vinculativo imposto sobre os cristãos. Sabemo-lo, pois Paulo disse mais tarde que os cristãos primitivos tinham de facto liberdade para comer coisas sacrificadas a ídolos desde que isso não fizesse tropeçar os seus irmãos. (1 Coríntios 8.4, 7-9) Também o sabemos pois Paulo disse que para os cristãos “todas as coisas são lícitas mas nem todas são benéficas.” (1 Coríntios 6:12) Portanto, a proibição das Testemunhas de Jeová sobre o sangue não tem base nas escrituras. Por isso tem de ser encarada como um “mandamento de homens”.
3. Sinais do fim
As Testemunhas de Jeová ensinam que crime, guerras, doenças contagiosas, terramotos, fome e coisas semelhantes a estas são sinais da segunda vinda de Cristo e têm sido muito piores desde o ano 1914 do que em gerações passadas. Elas ensinam que isto prova que Cristo voltou nesse ano. Os factos mostram que isto é uma deturpação das escrituras. Leia Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 cuidadosamente e verá que o que Jesus disse realmente foi que essas condições existiriam desde esse tempo em diante, até à sua volta e não seriam de modo nenhum sinais da sua volta. Ele avisou os seus discípulos de que não deviam ficar preocupados com tais coisas. Ele disse: “Estas coisas têm de ocorrer, mas o fim não virá imediatamente.” (Lucas 21.9) Ele comparou os tempos difíceis às “dores de parto”. (Mateus 24.8) Pois assim como é frequente uma mulher passar por um longo e doloroso período de tempo antes de finalmente dar à luz, assim também Jesus indicou que o nosso mundo teria de enfrentar muita dor antes de Cristo voltar. Para apoiar a sua interpretação das escrituras a respeito de um “sinal composto da presença invisível de Cristo”, a Watchtower Society tem manipulado de forma desavergonhada as estatísticas a respeito de crime, guerras, doenças e terramotos, desde que começou a tentar provar as suas afirmações. A verdade, porém, é que desde 1914 nenhum destes problemas tem piorado e muitos deles até têm melhorado, se forem comparados com gerações passadas. Um estudo objetivo das escrituras e da História mostra claramente que a interpretação da Sociedade a respeito do “sinal composto” não é um ensino das escrituras, é uma tradição de homens.
4. O nome “Testemunhas de Jeová”
O nome “Testemunhas de Jeová” foi retirado das palavras de Deus a Israel, registadas em Isaías 43.10. Dar a um grupo cristão esse nome, contraria os ensinos das escrituras de várias maneiras. Primeiro, conforme foi mencionado, essas foram palavras dirigidas por Deus à nação de Israel, não foram dirigidas aos cristãos. A Bíblia diz-nos que os cristãos devem ser testemunhas de Jesus tal como os judeus eram testemunhas de Jeová. Jesus disse: “Sereis minhas testemunhas”. (Atos 1.8) E a própria Bíblia diz-nos que foi “por providência divina”, pela própria direção de Deus, que o Seu povo na era pós-judaica seria conhecido pelo nome de Jesus Cristo. (Atos 11.26) O uso do nome “Testemunhas de Jeová” é um “mandamento dos homens” que é contrário às escrituras.
5. A data 1914
O ensino de que Cristo voltou em 1914 é claramente uma tradição de homens, e a insistência em que todas as Testemunhas de Jeová têm de aceitar este ensino tradicional é com toda a certeza um “mandamento dos homens”. Há muito para dizer sobre este assunto, e não entraremos em pormenores neste artigo. Mas, como descobriram todos os estudantes da Bíblia que analisaram de forma imparcial este ensino das Testemunhas de Jeová, nem a História nem as escrituras o apoiam.
6. Ressurreição em 1918
O mesmo se pode dizer a respeito do ensino segundo o qual a ressurreição cristã ocorreu em 1918. Paulo disse que aqueles que ensinam que “a ressurreição já ocorreu” se “desviaram da verdade” e “estão subvertendo a fé”. (2 Timóteo 2.18) As Testemunhas de Jeová ensinam que “a ressurreição já ocorreu”. Portanto, o ensino de que a ressurreição ocorreu em 1918 é uma tradição de homens e é claramente anti-bíblico. A exigência da Watchtower Society de que todas as Testemunhas de Jeová aceitem este ensino tem de ser encarada como um “mandamento dos homens”.
7. Designação do “escravo fiel” em 1919
O ensino de que Jesus designou os homens que governam a Watchtower Society como o seu “escravo fiel” “sobre todos os seus domésticos” em 1919 não é claramente ensinado nas escrituras. Assim, também este tem de ser encarado como sendo um ensino dos homens, não de Deus. Não havendo nas escrituras qualquer declaração explícita no sentido de ter Cristo feito essa designação, tais alegações da Watchtower Society são extremamente presunçosas. E a Bíblia diz-nos que Deus odeia a presunção. (Isaías 13.11)
8. Uso do nome “Jeová”
O uso que a Watchtower Society faz do nome “Jeová”, não é bíblico. Eles acrescentaram o nome “Jeová” muitas vezes ao texto do Novo Testamento, embora admitam que “…nenhum manuscrito grego primitivo do ‘Novo Testamento’ que chegou até nós contém o nome pessoal de Deus.” (The Watchtower [A Sentinela], 1.º de Março de 1991, p. 28. [Tradução feita a partir da edição inglesa da revista]). A Watchtower Society disse que acredita que os apóstolos usaram o nome divino nos seus escritos originais mas estes foram corrompidos. Contudo, isso contradiz o que a própria Watchtower Society disse: “Jeová Deus cuidou de que sua Palavra fosse protegida não só contra os erros dos copistas, mas também contra as tentativas de outros de fazerem acréscimos a ela. A própria Bíblia contém a promessa de Deus, de que sua Palavra seria mantida numa forma pura para nós, hoje.” (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, 1982, p. 53) Portanto, as Testemunhas de Jeová não têm qualquer justificação para inserirem o nome Jeová no Novo Testamento, na sua Tradução do Novo Mundo, visto que esse nome não consta de nenhum manuscrito grego do Novo Testamento que tenha chegado até nós. Os historiadores dizem-nos que o nome pessoal de Deus, conforme usado no Velho Testamento, já não era usado na sua forma escrita, nem na sua forma falada, muitos anos antes do tempo de Cristo. Como tinham medo de que o uso comum do nome divino pudesse ser “usar o nome do Senhor em vão”, eles proibiram completamente o seu uso. Os historiadores dizem-nos que no tempo de Cristo o nome de Deus já não era usado. A Watchtower Society admite que o nome divino não consta em nenhum dos manuscritos do Novo Testamento. E a Watchtower Society diz-nos que Deus cuidou de que a sua palavra não fosse corrompida por copistas. A Bíblia diz-nos que para os cristãos o nome de Jesus devia ser promovido acima de todos os nomes. (Filipenses 2.9) As Testemunhas de Jeová não fazem isto. Inserir o nome “Jeová” na sua Tradução do Novo Mundo e promover esse nome acima de todos os nomes (em vez de promoverem o nome de Jesus, como a Bíblia diz que os cristãos devem fazer), é claramente uma tradição de homens. A insistência da Watchtower Society de que todas as Testemunhas de Jeová façam o mesmo é claramente um “mandamento de homens”.
9. Pregação de casa-em-casa
As Testemunhas de Jeová insistem em que todos os seus membros têm de participar no trabalho de pregar e de fazer discípulos. Contudo, a Bíblia diz que Deus só deu “alguns como evangelistas” e só “alguns como instrutores”. (Efésios 4.11) Embora todos os verdadeiros cristãos certamente se sintam motivados a compartilhar a sua fé com outros quando surge a oportunidade, o ensino de que Deus requer que todos os cristãos sirvam regularmente como pregadores de porta-em-porta contradiz as escrituras e por isso também tem de ser encarado como “mandamento de homens”.
10. Registar o tempo gasto na pregação
Na mesma linha de raciocínio, exigir que todos os que compartilham a sua fé mantenham um registo do tempo gasto nessa atividade, e depois façam um relatório para a congregação todos os meses, contendo o número de horas gastas, também é contrário aos ensinos das escrituras. Jesus ensinou que quando damos, não devemos deixar que outros saibam aquilo que damos. E ele também disse que os que deixam outros saber das boas obras que realizam, já têm a sua plena recompensa. Mas aqueles que dão em segredo, serão recompensados pelo seu pai, que está no céu. (Mateus 6.1-4) As Testemunhas de Jeová que são “publicadores regulares” deixam os anciãos saber exatamente quanto tempo gastam a pregar. As Testemunhas de Jeová que são “pioneiros” deixam todas as pessoas na sua congregação saber quantas horas pregam [existe um requisito mínimo de horas para alguém ser pioneiro]. A Watchtower Society encoraja este tipo de “tocar a trombeta”, o que contraria os ensinos de Cristo. Portanto, não há qualquer base bíblica para a ordem da Watchtower Society de que as Testemunhas de Jeová devem relatar o tempo gasto na pregação, pelo que essa ordem deve ser encarada como um “mandamento de homens”.
11. Proibições legalistas
Nem sequer é permitido às Testemunhas de Jeová decidir por si mesmas se podem oferecer às suas mães um cartão no Dia da Mãe, ou se podem celebrar o primeiro aniversário dos seus bebés. Isto não é cristianismo. É farisaísmo legalista. As Testemunhas de Jeová privam os seus membros da liberdade cristã através de muitos ensinos de homens, legalistas, semelhantes aos que foram mencionados. A Bíblia diz que “Onde está o espírito de Deus, ali há liberdade.” (2 Coríntios 3.17) Com este texto em mente, e porque não existe entre as Testemunhas de Jeová liberdade de ação, pensamento e expressão para discordar da a Watchtower Society, mesmo em assuntos menores como os acima citados, só podemos encarar as muitas proibições legalistas que a Watchtower Society impõe sobre as Testemunhas de Jeová, como “mandamentos de homens”, e não mandamentos de Deus.
12. Mais proibições
As Testemunhas de Jeová recusam-se a permitir que qualquer militar ou polícia adira à sua religião, apesar de o primeiro gentio aceite na congregação cristã ter sido um oficial do exército romano. Pedro batizou Cornélio sem ter exigido que ele renunciasse primeiro à sua profissão militar. (Atos 10) O facto de as Testemunhas de Jeová tratarem os candidatos ao baptismo de forma diferente de Pedro, mostra que também nesta área ensinam “mandamentos de homens” como se fossem doutrina. (Mateus 15:9)
13. Política de desassociação
As Testemunhas de Jeová “desassociam” pessoas por coisas que nunca foram mencionadas na Bíblia. Testemunhas de Jeová foram desassociadas por usarem tabaco, por celebrarem o Natal, por trabalharem para uma organização cristã de caridade e, com cada vez maior frequência hoje, simplesmente por admitirem que duvidam da Watchtower Society quando esta diz que é o único canal de Deus para a verdade na terra. Ao usar essas razões extra-bíblicas para desassociar pessoas e depois nem sequer falar com elas, a Watchtower Society mostra claramente que a sua política de desassociação também não passa de um “mandamento de homens”, não é um mandamento de Deus.
14. Crença de que só as TJ sobreviverão
As Testemunhas de Jeová ensinam que são as únicas consideradas cristãs por Deus, e que só elas têm a esperança de sobreviver ao Armagedom. Algumas Testemunhas de Jeová negam que a Sociedade ensine isto. Contudo, elas ensinam mesmo isso, conforme sabe qualquer Testemunha de Jeová bem informada. A Sentinela de 1.º de Setembro de 1989 diz na página 19: “Apenas as Testemunhas de Jeová, os do restante ungido e os da “grande multidão”, qual organização unida sob a proteção do Organizador Supremo, têm esperança bíblica de sobreviver ao iminente fim deste sistema condenado, dominado por Satanás, o Diabo.” As Testemunhas de Jeová têm ensinado já há muito tempo que todos os membros das igrejas da cristandade, que ainda forem membros dela ao ocorrer o Armagedom, serão destruídos por Deus. Isto equivale a julgar e condenar outros da pior forma possível. O julgamento de quem Deus aceita como cristãos e quem executará no Armagedom, pertence a Deus, não pertence a humanos. Jesus ordenou aos seus seguidores que ‘parassem de julgar para não serem julgados’, e que ‘parassem de condenar para não serem condenados.’ (Mateus 7.1; Lucas 6.37) O ensino das Testemunhas de Jeová segundo o qual Deus só aceita a adoração delas, só as considera a elas como cristãos e só elas “têm qualquer esperança de sobreviver ao fim iminente deste sistema condenado”, não é um ensino das escrituras e, na verdade, é totalmente contrário aos ensinos de Cristo. Assim, também esta crença tem de ser considerada um ensino de homens e não de Deus.
15. Assistência a 5 reuniões semanais
As Testemunhas de Jeová insistem que todos os seus membros têm de assistir a 5 reuniões semanais, de uma hora de duração cada, bem como várias assembleias e congressos ao longo do ano. Se não o fizerem, são consideradas espiritualmente fracas ou espiritualmente doentes. Embora a Bíblia encoraje os cristãos a não deixarem de se reunir, em nenhum lugar da Bíblia se diz aos cristãos que devem assistir a cinco reuniões por semana. Portanto, a exigência da Watchtower Society, de que todas as Testemunhas de Jeová assistam a essas reuniões, também tem de ser encarada como um “mandamento de homens.”
Conforme Jesus disse, “É em vão que continuam a adorar” a Deus “porque ensinam mandamentos de homens como se fossem doutrinas.” (Mateus 15.9)
Extraído do site corior.blogspot.com/ em 04/10/2013

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